A vida se arrasta,tudo vai numa pasmaceira;
Eu olho,observo,mas tudo é velado, blindado!
Cada coisa no se canto,inerte ,indiferente a mim;
Tudo isolado,fechado,só eu,ciente da coisa.
Cada coisa no se canto,inerte ,indiferente a mim;
Tudo isolado,fechado,só eu,ciente da coisa.
Então,no vasto mundo de objetos,descubro o outro!
Agora eu o vejo,ele também me vê,sabe de mim!
Mas,entre ele,e eu,um abismo, imensa distância;
Um nada,um tudo,um caos,um mundo vazio.
Agora eu o vejo,ele também me vê,sabe de mim!
Mas,entre ele,e eu,um abismo, imensa distância;
Um nada,um tudo,um caos,um mundo vazio.
Uma impossibilidade ,na possibilidade ,um quase!
Então,olho,observo,mas,na verdade só vejo a mim!
Pois,o outro é meu conteúdo ,minha alma ,e eu sou,
O conteúdo do outro,sua alma ,assim ,nada somos.
Então,olho,observo,mas,na verdade só vejo a mim!
Pois,o outro é meu conteúdo ,minha alma ,e eu sou,
O conteúdo do outro,sua alma ,assim ,nada somos.
Mas,preciso do outro para saber que existo;
Ele ,necessita de mim para saber que existe;
Mas,neste processo morno,a vida vai,passa;
Cada momento se arrasta,sucumbe, finda.
Ele ,necessita de mim para saber que existe;
Mas,neste processo morno,a vida vai,passa;
Cada momento se arrasta,sucumbe, finda.
Minutos ,segundos, o imponderável,agarrado!
Aviltado,banalizado, comido,bebido,cuspido, um ciclo;
Um tédio,um lamento,diante do fluir,do sucumbir ;
Nada escapa ,nada permanece,só o constante fluir.
Aviltado,banalizado, comido,bebido,cuspido, um ciclo;
Um tédio,um lamento,diante do fluir,do sucumbir ;
Nada escapa ,nada permanece,só o constante fluir.
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