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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

AMOR FATI!

     Nietzsche defendeu o amor fati como a melhor maneira de viver, neste mundo. Mundo onde predomina o devir e prepondera uma imensa angústia existencial. Mas o que é amor fati? Amor fati é amar  a vida como  ela se apresenta. Amar o destino. Não buscar nada fora do aqui e agora. Viver o amor fati é não fugir do sofrimento é aceitá-lo como se apresenta.      Nietzsche era um demolidor da metafísica um crítico severo da filosofia. Chamava de decadente a teoria da forma de Platão. Denominou de niilista tal filosofia que rejeitava o mundo da vida,  ( mundo das dores) em prol de um mundo ideal, mundo magnífico, alhures...      Nietzsche  combateu o cristianismo,  para ele, não passava de um platonismo disfarçado, ou seja, um platonismo para o povo. Portanto, o filosofo do martelo em seu livro a Gaia Ciência apresentou a ideia do amor fati como o mais elevado paradigma existencial. O amor fati é amar a verdade, o fato como se apresenta. Não fugir para o céu ou se esconder na ideia de deu

MENDIGAR AMOR!

        Mendigar amor é um evidente sinal de baixa autoestima.  Pessoas que mendigam  amor atraem pessoas complicadas, pessoas com a vida enrolada que necessitam de ajuda. O mendigo de amor é regido pelas crenças do desamor, desvalor.             Crença de desamor  geralmente incorporada na infância como consequência de não ter recebido amor dos pais, ou acreditar que não recebeu. Esta concepção forma fortes evidências que alimentará outra crença autodestrutiva que é não tenho valor, deve acontecer algo de errado comigo. Estas crenças destroem uma saudável autoestima.           Portanto, devido estas  crenças a pessoa só irá atrair pessoas complicadas, incapazes de amar. Posto que suas crenças não permitem que pessoas saudáveis  e amorosas se aproximem do mendigo de afeto. Na verdade quando o pedinte de afeto busca  salvar o complicado, não o faz por amor,  pois, amor anda muito distante do necessitado de afeto.  Ele ajuda o outro,  porque quer se fazer importante para o outro, com

ONEOMANIA.

    O oneomaníaco é gastador  s Em suas  mãos tudo acaba ligeiro... Não consigue  poupar, apesar de sempre  prometer a sim mesmo: " agora vou economizar". Mas, tudo  vai para o ralo, nada escapa. Tudo esvae! Quando fica  velho, sem uma reserva é só necessidade. Nenhum patrimônio. Eis a verdade.             Não tenho dúvida que a oneomania é um problema muito sério.( um problema que afeta homens e mulheres de todas idades e classe social).  O  oneomaníaco não sabe lidar com dinheiro ele  geralmente extrapola os limites  orçamentário tornando - se um devedor. Existem vários tipos de devedores  mas todos padecem de um mesmo problema.          O pior na oneomania é que uma escorregada repercurte durante anos.  ser um devedor no Brasil é  chegar  no inferno em vida. Posto que os juros no Brasil superam  os quatrocentos porcento anual. É caótico dever no Brasil! Em um piscar de olhos uma pequena dívida é multiplicada por dez vezes, vira fortuna negativa, os grilhões apertam tanto

CRENÇAS!

      Crenças são pseudas verdades internalizadas. Tais convicções são induzidas pelo ambiente e familiares, pais, avô, avó, tias, irmãos, cuidadores, pela sociedade. Quando egativas estas crenças  prejudicam muito quem as interioriza. Posto que elas induzem a autossabotagem.      As crenças audestrutivas podem ser de desamparo, desamor, desvalor. Desamparo - a pessoa acredita que não é  merecedora de amor, por isso foi rejeitada, e, será rejeitada... Esta pessoa terá um medo permanente do abandono. Então esta pessoa utilizará artimanhas de manipulação, ora sendo boazinha, ora se fazendo de necessária para que o outro jamais a abandone. No entanto o menor  sinal de rejeição causa um pânico, gera uma angústia exagerada. Assim é de fundamental  Importância o amplo  entendimento sobre as crenças de desamparo, desamor e desvalor, visto que só transcende quem conhece, e,  elas têm características parecidas, logo quando uma existir as outras também existirão. (O pacote é completo!).      D

PESSOA QUE NÃO SABE DIZER NÃO E PESSOA QUE NÃO SABE CONVIVER COM O NÃO.

     Dizer o não na hora certa, da forma certa, com serenidade e consistência não é fácil. Posto que tem ente humano que usa o não como barreira, como forma de afastar pessoas...      O não jamais deve ser usado com raiva. O não deve ser usado para ensinar limite ou para fazer cesar um abuso. Quem só diz não é um ser isolado, indisponível. Quem só diz sim é uma presa fácil dos abusadores. Busca agradar, busca aprovação.       Portanto é importante entender que o não, não cria vínculos. Assim o não deve ser usado com inteligência e na hora certa. Quando uma pessoa diz o não e vai justificar contaminou o não. O não,  não necessita de justificativas. Quem justifica seu não demonstra medo, insegurança. Cuidado para não trocar: dizer o não quando era para dizer sim e dizer o sim quando era para dizer o não. Assertividade é usar o sim e o não na hora certa da maneira correta.         No entanto, existe um tipo de pessoa que não sabe conviver com o não, visto que diante  do não ficam posse

COPARENTALIDADE!

             A formação da família tem por base o amor romântico, a paixão, atração sexual. Homem ou mulher de acordo com sua orientação sexual através de um  encantamento resolvem morar juntos, se casarem, ou manter uma relação estável. Desta forma a família é formada. ( Desde os primórdios).      No entanto, o modelo de família em nossa época está mudando bastante, visto que hoje existem famílias com dois pais ou com duas mães, ( são as famílias homoafetivas), familias com um pai ou uma mãe,(familias incompletas), e, agora está surgindo famílias através da coparentabilidade. Coparentabilidade? Relação sem contacto físico, sem sexo, paixão, apenas a decisão de ter filho. A coparentabilidade ocorre quando um homem ou  uma mulher decide ter um filho. Mas, não quer romance. Não quer compromisso afetivo. Assim, procura um parceiro que queira ter filhos nesta situação. Se encontram combinam tudo. Vão ao cartório fazem um documento determinando  tudo.O filho será registrado pelo "cas

VOCÊ É A MÉDIA DAS CINCO PESSOAS QUE MAIS CONVIVE?

     Por que cinco? Por que não seis, quatro ou dez... Qual a base científica para tal afirmação? Desconheço.        Esta tese se resume em um debate bem antigo, "o homem é produto do meio. Discordo destas afirmações porque elas representam  uma forma de nadificar o homem. O Ser humano vive e sabe que vive. Segundo Sartre: "o homem é condenado  a ser livre". O que isto quer dizer? Significa que o homem é o responsável por sua vida(autorresponsabilidade). Tudo que acontecer na vida deste homem foi escolha dele. Assim ele é o responsável se sua vida for um funesto fracasso ou um retubante sucesso. Acho tal ponto de vista mais evidente e acima de tudo mais digno para o ente humano.        Reduzir o homem a uma média das cinco pessoas que mais convive é tirar - lhe a miníma possibilidade de escolha. É transformá - lo em um ser sem possibilidade. É puro determinismo. Onde ficam os valores? Tudo esvanece diante os outros?  Não tenho duvida que existe uma influêcia social mas

REJEIÇÃO NA INFÂNCIA!

          A rejeição  é poderosa! Ela  tem mudado trajetória de vidas humanas. ( Pricipalmente se a rejeição ocorrer na  infância ). A rejeição   acaba       com a autoestima da pessoa, visto que  faz a pessoa acreditar  que é menos que nada...Portanto, sua existência não vale a pena ser vivida.           A rejeição  é  a forma mais cruel de abuso  se  dirigida a uma criança.               Uma vez que,  com certeza,  deixará          terríveis sequelas  na alma desta criança.  Tais sequelas perdurarão por toda a sua vida...   Uma criança rejeitada pela mãe ou pai será um adulto incompleto,  Irá acreditar que deve haver algo errado  com ela para ser rejeitada por quem devia amá - la..        A criança  mal amada  sofrerá  uma mutilação  emocional e espiritual, ela  passará a vida buscando amor ou aprovação dos outros. Se tornará uma criança raivosa, negada, abusada, assim  perderá seu eu sou, ( sua identidade ). Então deixará de ser importante para si. Posto que  acredita que precisa

Acaso!

   O acaso existe?  Nietzsche estava certo ao afirmar sobre o acaso:" Nenhum vencedor acredita no acaso". A meu ver Nietzsche está correto, haja vista, acreditar no acaso é reduzir o homem a plena subordinação dos eventos, equivalendo - o aos animais...     Acaso é a má  fé usada pelo ente humano para justificar sua inoperância diante a vida. Mas nos primórdios do cristianismo o homem era concebido como um ser criado por Deus, portanto, era um dependente direto da vontade do pai, assim os eventos bons eram denominados de: "graça de Deus". Já os eventos maus eram denominados de: "castigo de Deus". Desta forma o homem era reduzido ao nada. Posto que tudo que ocorria não era da responsabilidade do homem.      No entanto com o passar do tempo a ciência foi se desenvolvendo, rompendo com muitos postulados da religião, sobretudo do cristianismo. Portanto o homem foi aos poucos compreendendo que sua vida era um assunto seu, que era o  responsável por tudo que a

MEDO

            A humanidade é refém  do medo. Medo criado pelo pensamento. ( Medo sobre algo do passado ou sobre algo que poderá acontecer amanhã). Explicando melhor, o homem pode temer que seja descoberto algo imoral que realizou no passado, ou pode temer que algo de mau possa acontecer em um futuro próximo. Este medo imaginado só existe como expectativa negativa, logo não é medo real. Sartre denomina este tipo de medo de angústia. Krisnarmurti denominou de medo psicológico.        Já o medo real ocorre como  resposta a algo que está acontecendo agora. Por exemplo: o homem depara - se com cachorro muito feroz, surge o medo como reação ao perigo. Enquanto o medo psicológico só ocorre  na mente, através do  pensamento, ele é  medo elaborado, portanto está fora do agora. Posto que tal medo nasce na mente através do pensamento. Tal medo tem como característica ser fruto da imaginação, portanto não tem existência real, assim poderá se concretizar ou não se concretizará...            No enta

AS TRÊS FORMAS DE AMOR.

          Aristóteles defende o amor filia (amor ao que dá alegria, amor ao que no momento produz boa emoção). Assim, amor filia é uma resposta ao que é. Portanto, produz boas emoções,logo,não existe amor filia de forma permanente. Posto que  na vida tudo muda. Hoje uma amizade, um relacionamento desperta o amor filia. Já amanhã pode surgir desapontamentos, raivas, decepções, então, o amor filia desaparece.       O amor eros é o Amor desejo, amor romântico sexual, portanto, sempre ocorre na expectativa, assim o amor eros representa a busca de realização dos desejos... Portanto, é a paixão, a necessidade. Desta forma fica evidente que na vida eros ocupa as ilações dos desejos. Logo o amor eros  é uma evidência de falta, de carência, enquanto amor filia ocorre sempre no agora porque é uma resposta determinada situação no momento presente. Tal fato demonstra peremptoriamente que amor eterno, para vida toda é apenas um sonho, haja vista, que na prática tudo ocorre como amor filia, ou como

ESTADO DE CONSCIÊNCIA É ESTADO DE SER.

       Estado de Consciência é estado de ser. Estado de ser é estado de vida. Uma pessoa que tem um estado de consciência  marcado por negatividades, que se acha um nada, um zero a esquerda, que tem uma baixa autoestima poderá apresentar uma máscara  de realizador que é o ban ban,  mas em sua  intimidade ela se acha menos do que nada. Por quê? Porque estado de consciência  é estado de ser.  Não tem como fugir.        Estado de ser é o que  o homem  é em sua alma. Em sua subjetividade.  O homem não pode fugir de seu estado de ser. Ele pode negar. Pode usar a má fé imaginando ser outra coisa... Pode projetar ou transferir seu defeito para um bode expiatório, mas jamais poderá fugir do que é. Victor Hugo oferece  um exemplo desta situação,  em seu livro os miseráveis: "onde um delegado de polícia  persegue  um criminoso arrependido até as últimas consequências. Este personagem era filho de um  bandido,  assim todo criminoso que ele prendia estava prendendo o pai fora da lei".

CUIDADO COM O ELOGIO

           O elogio alimenta o ego. Desperta  a busca por aprovação que  é viciante  pessoas  inteligentes, as vezes, deixam-se manipular  pela necessidade de aprovação, como muito bem expressou  Sigmund Freud, nesta frase: "Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio".          Saliento que o eminente  cientista está coberto de razão, Uma vez que  o elogio é um veneno letal, infla o ego, e tem um poder viciante,  como qualquer droga.          Portanto é importante a pessoa ser prudente diante do elogio, ter calma, e além do mais realizar uma boa reflexão, avaliação  do elogio. Observar quem  o está elogiando se esta pessoa tem outros interesses."  Cuidado! Ñão ouvir apenas palavras, mas observar  toda a gesticulação do elogiador, seus olhos, porque  ele  pode até está sendo irônico  ou seja, "elogiando" ou  expressando  uma opinião quando na verdade está dizendo, afirmando o contrário; ou então tem algum outro interesse para elogiar, c

SÓCRATES MITO OU VERDADE

                Sócrates ocupou na história da filosofia mundial uma posição relevante.(foi considerado o pai da filosofia).                 No entanto, apesar de pouco se conhecer sobre sua vida, e  suas teses,  haja vista, ele não ter escrito nada, não ter formado nenhuma escola, como Platão, seu discípulo. Mas, apesar de seu  anonimato, Sócrates é  objeto de estudo ocupando uma posição de destaque na filosofia mundial.                Podemos dizer que ele é  um verdadeiro fenômeno. Mas a pergunta que continua em evidência  é a seguinte:  Sócrates existiu ou é apenas  uma criação de Platão? Tem quem defenda a ideia de que Sócrates não existiu que  ele apenas é um importante personagem de Platão em seus diálogos. Desta forma Platão atribuía a Sócrates  seu pensamento filosófico. (A através de seus diálogos, sobretudo os diálogos  tardios).  Entretanto  existe outra corrente que  defende a existência de Sócrates real. Sócrates  congregou muitos discípulos, sendo o mais importante Pl

O PESSIMISTA VÊ DIFICULDADE EM CADA OPORTUNIDADE. JÁ O OTIMISTA VÊ OPORTUNIDADE CADA DIFICULDADE.

   O pessimista focaliza as adversidades. O pessimista justifica sua falta de ação, mostrando como está muito difícil superar as dificuldades. Assim, para ele nada vai dar certo. Desta forma para de agir, apenas reage e, de forma equivocada. Na verdade ele não quer pagar o preço... Por isso nada consegue na vida. E o que consegue não é por mérito.     O otimista vê oportunidade nas adversidades. Nas crises ele encontra força para superar toda dificuldade. É um proativo. Sabe que neste plano não existe almoço grátis, portanto, está dispostos a pagar o preço. O otimista não perde tempo com lamentações porque ele sabe que auto piedade não produz nenhum resultado positivo. O otimista quando elabora metas não desisti diante os obstáculos, ele gera estratégias para realizar seus objetivos.       O pessimista transforma oportunidade em problema. Foca sempre o fracasso. Acredita na voz negativa que brada em seu interior: "nâo vai dá certo". Prefere não tentar por medo de fracassar.

CRÍTICA...

        Critica só cria antgonismo. Além de gerar muita inimizade. Toda crítica é injusta e desnecessária.  Portanto,            vamos analisar a crítica e seus      efeitos nas relações interpessoais. Contudo, antes é fundamental saber: "o que as pessoas mais querem é ter razão"... Dalle              Carnagie em seu livro como fazer                 amigos e influenciar pessoas salientou :  "No corredor da morte, (nos Estados Unidos),  todos presos, com alta periculosidade,  não reconheciam seus crimes, eles  acreditavam  que não podiam ter agido de forma diferente".         Crítica capacidade de discernir,   julgar, avaliar pessoas, obra de arte,          literária, filosófica, etc.  Não vou falar sobre esta crítica referente alguma produção artística, literária, ou                  filosófica, vou falar sobre crítica a pessoas.  Em toda crítica se observa dois agentes,  o criticador, e, o criticado. Quando  uma pessoa critica        outra pode ter  ocorrido uma

MELHOR SER OU PARECER SER?

      Não tenho dúvida 99,9 % das pessoas dirão: "Muito  melhor Ser."Então pergunto por que  99,9       das pessoas têm algo a esconder, usam alguma espécie de  máscara?     Não tenho dúvida o homem  pensa   uma coisa.  Diz outra.     Agi    de       forma     diferente.  Apesar de falar   bastante em integridade.       A polêmica filosófica sobre ser, e, parecer ser vem de  muito    longe. Século VI e V a.C.  Parmênides         e Heráclito de Samos. Ambos viveram  na Grécia antiga, mas  em  lugares diferentes, e,  talvez  não se conheceram. Heráclito   defendia o não ser. Posto que para ele  aqui, (neste plano), nada era    estável, tudo mudava. (Só existia o não ser). Já para Parmênides aqui prevalecia o ser. Visto que o ser sempre existiu. Nunca foi criado,tampouco terá fim. A filosofia ocidental priorizou o ser, e, quase nada abordou sobre o não ser.      Parecer ser é não ser.  Assim, um mentiroso que cria a  ideia  de verdade, fala sobre verdade, defende a verdade. Ma

O PODER DO PERDÃO.

      Perdão  é poderoso, terapêutico, porque  perdoar o outro é o mesmo que perdoar a si mesmo. Por que  o perdão é auto perdão? Nos relacionamentos humanos existem dois processos bastante utilizados: A repressão e a projeção. Repressão é o processo  encobrir, negar  a culpa, posto que  a culpa proporciona muita dor emocional.  O  ente humano não consegue conviver  com a dor, portanto, foge da culpa através de artimanhas  que apenas escondem a culpa (negam a culpa).      A projeção é o meio usado pelo homem para ver-se livre da culpa. Assim, ele pega a sua culpa negada, reprimida, e joga em outro ser humano que passa a funcionar como um bode expiatório, ( existe uma festa religiosa onde  dois bodes eram levados, juntos  a um  touro , ao lugar de sacrifício, como parte dos  Korbanot  do Templo de Jerusalém.  No templo os sacerdotes sorteavam um dos bodes. Um era queimado em  holocausto  no altar de sacrifício com o touro.  Já o segundo tornava-se o bode expiatório, o sacerdote punha