Para Pensar...

A grande verdade: " não sabemos nada sobre nossa origem e nosso destino". A filosofia ou nega uma origem divina ou aceita. Se nega sua crença é materialista. Se acredita em sua crença é dogmática. Só necessitamos de crença quando o objeto da crença não é determinado, comprovado. Neste  caso surge o dogma, (verdade inquestionável).Portanto, a crença é uma solucão que preenche o vazio da ignorância. Mas, não passa disso. Logo filosofia, religião são placebos emocionais.

Nada de fato é antecipado. Como muito bem falou o poeta em Eclesiates:" há tempo de nascer;há tempo de morrer;  há  tempo para planta; há  tempo para arrancar; há tempo para amar; há tempo para odiar. Existe tempo para cada acontecimento na vida do ente humano. Contudo, o homem nada sabe se a colheita será boa ou má; nada sabe se será amado pela amada(o). Eis a beleza existencial, esta total incapacidade, de antecipar os acontecimentos. Essa imprevissibilidade é que torna a vida deslumbrante. Mágica! Tudo acobtece em seu tempo e querer antecipação é a causa do sofrimento.

O absurdo existencial nos conduz ao desengano... Como desengano? Ao nascer já sabemos que um dia morreremos... Cada instante para acontecer tem que devorar o anterior.  Nossa vida é uma sucessão de instantes, um vivo, e os demais mortos. Nossas relações ocorrem mais entre imagens e expectativas, visto que, o real  só existe  no agora, os demais são imaginados ou lembrados. Assim, diante divagações mentais, e atitudes irrefletidas  nossa vidas  são consumidas.

Pensamento correto é como uma pergunta correta, ambos levam para escolhas melhores e por consequência resultados eficazes. Mas, como ficar com pensamentos corretos? Como realizar as perguntas certas? Pensamentos corretos eles não são invasores, geralmente são intrusivos, e permanecem na mente como mesmo contaminando toda ação. Já os pensamentos corretos são filhos da reflexão. Eles são fundamentados na observação, no exame de consciência, e, resistem as refutações.Este tipo de pensar é hábito poderoso. Portanto, não nasce atoa. Já as perguntas corretas são desenteressadas, nào visam o fortalecimento de convicções. São plenas de autêntico interesse de aprender. Eis o caminho do sucesso pessoal.

Walter virou beato? Está psicose ? Que negócio é esse de abençoar tudo? Explique melhor? Não se trata de beatice, tampouco fanatismo religioso, fique sabendo cada dia estou demais distante das religões e suas práticas. O que eu estou sugerindo é um processo prático e lógico. Primeiro tudo que acontece, tudo que você define, tudo que você repudia, é apenas projeção, julgamento, portanto, faz parte de sua subjetividade. Quando você abençoa inevitavelmente disolverá dentro de você, e ocorrerá sua libertação e compreensão, eliminando seu sofrimento. Se o amigo(a) não acredita no que  escrevi, tenho muita pena de você.

Eis, uma pergunta comum? Será possível usar droga apenas de forma recreativa ? Se pode manter controle sobre o uso das drogas? Elas promovem prazer, felicidade ? Vou responder de forma sucinta. Direta, sem subterfúgios. Não acredito no uso recreativo das drogas, posto que, o prazer da primeira vez até pode ser intenso. Mas, o cérebro produzirá resistência a droga, fato que cada vez  será necessário mais drogas para se obter o prazer anterior. Por isso usar moderadamente uma droga é uma ilusão. Não é fácil manter o controle sobre as drogas, elas mudam a percepção, mudam o humor, alteram toda química cerebral. Elas geram depressão, ansiedade, medo, euforia, enfim cada estado desse clama por mais droga. E por fim o estado de euforia, alegria, prazer passam a durar pouco, desta forma, cada vez,o adicto  vai usar mais droga. Numa noitada o adicto  desperado pode usar todo tipo de droga em uma quantidade absurda, por isso é comum as orverdoses. Como você sabe disso? Conversando com adictos,

 O homem segundo Sartre" é condenado a ser livre". Contudo, liberdade gera angústia. Mas,  Kiekeegard salientou que , " angústia é vertigem da liberdade".  Desta forma o homem devido a angústia prefere não escolher e, não escolhendo, realizou uma péssima escolha. Abdicou do direito de exercer sua liberdade, assim, ficou mais fácil  encontrar justificativas: " vontade de Deus; levei azar; tenho uma família complicada, etc. Eis, a síntese do auto aprisionamento, pense nisso.

A sanidade é tão frágil, tão fugaz, que se pode perdê - lá em um piscar de olhos. Pensamentos invasores e intrusivos podem transformar a sanidade em insanidade. No entanto, a má fé esfacela com a sanidade e o pior que induz ao insano uma falsa ideia de sanidade, este procedimento elimina a possibilidade de uma auto crítica. Auto avaliação.