Para pensar !
Eu e o outro !
O homem é único,pois, de todos os entes é capaz de através da auto consciência e sentido de presença se distinguir dos demais entes ;assim, os demais permanecem sem auto percebimento.Ademais,para um ente comum como uma mesa, uma montanha , um carro, jamais existirá o outro nem a consciência Eu . Desta forma fica evidenciado que o eu e o outro são atributos de de um ser.Porque só através da auto consciência que é constituído o sentido de presença fator fundamental para formação do conceito de si mesmo como existente. Destarte, o eu é formado através da consciência existencial fruto é evidente do processo de elaboração da consciência de si através do pensamento cognitivo.Eis a verdade existencial. Mas, esta auto consciência além de constituir-se como qualidade existencial é diretamente responsável pelo surgimento do medo; medo pensado , calculado ,elaborado através da premonição e consciência do fim existencial . Portanto , o medo com certeza será um fator fundamental para formação do eu; Desta forma , o eu é uma respostam a ideia do findar , desaparecer ,porque na tentativa de auto perpetuação o ente humano com objetivo de construir conceitos de eternidade , de permanência ; Primeiro cria a religião com a ideia de eternidade , depois cria Deus pai, criador que tem todos os atributos da permanência , pois, Deus para o homem é eterno.Assim, surge a ideia do eu, filho de Deus ; eis ao meu ver, a gênese do Eu. O homem cria além do corpo uma entidade , um eu separado , e essa ideia de eu que é alimentada via pensamento é quem dá vida ao medo do findar .portanto, a individualidade , a personalidade, são aspecto desta ideia de Eu e na vida tudo vai girar em torno do Eu. Então esta entidade criada passará a ser o centro de toda existência humana e tudo ocorrerá através deste conceito.Saliento, que o medo torna-se poderoso por causa do Eu que quer permanecer ,jamais findar , morrer.Todos Eus são formados via pensamento ,memória , assim cada entidade eu forma uma profunda individualidade ,solitude. Na essência cada Eu vive em profundo isolamento, preso em sua teia de pensamentos . Tal fato demonstra o imenso abismo que separa cada Eu , assim a primeira e dura verdade é que cada eu constitui-se em um conjunto de pensamentos isolados , assim todo eu é essencialmente solitário. Sei , que para muitos esta ideia pode parecer um culto ao solipsismo, mas é uma verdade existencial profunda,inerente vida humana.
Portanto,nossas relações são superficiais ,pois,ocorre de forma superficial , pois mesmo estando fisicamente muito próximo , na intimidade real efetiva nada existe ,esta característica é responsável pela total incapacidade do ser humano penetrar na intimidade do outo .Eis, a solidão. Então, onde entra o outro neste processo ? O outro só ocorre entre seres auto conscientes , assim o outro é um ser pensante que passa que vive a solidão existencial e portanto busca através da descoberta do outro uma forma de relação ,intimidade; mas para Sartre tal objetivo só ocorre com : "Se com efeito,devo ser , com relação ao outro ,à maneira da exterioridade de indiferença , o surgimento ou abolição do outro não me afetaria mais em meu ser do que o Em-si pode ser afetado pala aparição ou desaparição de outro Em-si. Por conseguinte , a partir do momento que o outro não pode agir sobre meu ser por meio do seu ser , o único modo como pode revelar-se a mim é aparecendo como objeto à minha consciência.Mas, deve-se entender com isso que que devo constituir o outro como unificação que minha espontaneidade a uma diversidade de impressões , ou seja, que sou aquele que constitui no campo de sua experiência.Portanto o outro não poderia ser para mim mais do que uma imagem , ainda que, por outro lado,toda teoria do conhecimento que erigi procure rejeitar esta noção de imagem;e somente uma testemunha exterior ao mesmo tempo a sim mesmo e ao outro poderia comparar a imagem com o modelo e decidir se é verdadeira." Este texto extraído do livro o Ser e o Nada demonstra a forma da constituição das relações. Entretanto para entendermos este texto citado ,primeiro temos que entender o conceito do Em-si para Sartre: O Em si representa o ente sem auto consciência , portanto silenciado para todo processo de relação. O homem para Sartre é Para -si, ou seja, elabora via pensamento pensamento a auto consciência , assim fica vidente quando ele demonstra na impossibilidade de o outro agir sobre meu ser ,então só através da formação de imagem do outro que poderia ocorrer um processo de relação e efetivamente é isto que ocorre . Quando Sartre salienta a importância da testemunha para a efetiva formação de imagem; logo, surge a pergunta que testemunha seria essa ? fica evidente que nem eu nem o outro seria está testemunha ,pois, projetaríamos a nossa imagem , então a única testemunha possível seria Deus. Assim, Deus seria o único recurso para negação da profunda interioridade.Mas, simplificando é só pensarmos que o outro é uma imagem mental formada via relações .
Eu e o outro !
O homem é único,pois, de todos os entes é capaz de através da auto consciência e sentido de presença se distinguir dos demais entes ;assim, os demais permanecem sem auto percebimento.Ademais,para um ente comum como uma mesa, uma montanha , um carro, jamais existirá o outro nem a consciência Eu . Desta forma fica evidenciado que o eu e o outro são atributos de de um ser.Porque só através da auto consciência que é constituído o sentido de presença fator fundamental para formação do conceito de si mesmo como existente. Destarte, o eu é formado através da consciência existencial fruto é evidente do processo de elaboração da consciência de si através do pensamento cognitivo.Eis a verdade existencial. Mas, esta auto consciência além de constituir-se como qualidade existencial é diretamente responsável pelo surgimento do medo; medo pensado , calculado ,elaborado através da premonição e consciência do fim existencial . Portanto , o medo com certeza será um fator fundamental para formação do eu; Desta forma , o eu é uma respostam a ideia do findar , desaparecer ,porque na tentativa de auto perpetuação o ente humano com objetivo de construir conceitos de eternidade , de permanência ; Primeiro cria a religião com a ideia de eternidade , depois cria Deus pai, criador que tem todos os atributos da permanência , pois, Deus para o homem é eterno.Assim, surge a ideia do eu, filho de Deus ; eis ao meu ver, a gênese do Eu. O homem cria além do corpo uma entidade , um eu separado , e essa ideia de eu que é alimentada via pensamento é quem dá vida ao medo do findar .portanto, a individualidade , a personalidade, são aspecto desta ideia de Eu e na vida tudo vai girar em torno do Eu. Então esta entidade criada passará a ser o centro de toda existência humana e tudo ocorrerá através deste conceito.Saliento, que o medo torna-se poderoso por causa do Eu que quer permanecer ,jamais findar , morrer.Todos Eus são formados via pensamento ,memória , assim cada entidade eu forma uma profunda individualidade ,solitude. Na essência cada Eu vive em profundo isolamento, preso em sua teia de pensamentos . Tal fato demonstra o imenso abismo que separa cada Eu , assim a primeira e dura verdade é que cada eu constitui-se em um conjunto de pensamentos isolados , assim todo eu é essencialmente solitário. Sei , que para muitos esta ideia pode parecer um culto ao solipsismo, mas é uma verdade existencial profunda,inerente vida humana.
Portanto,nossas relações são superficiais ,pois,ocorre de forma superficial , pois mesmo estando fisicamente muito próximo , na intimidade real efetiva nada existe ,esta característica é responsável pela total incapacidade do ser humano penetrar na intimidade do outo .Eis, a solidão. Então, onde entra o outro neste processo ? O outro só ocorre entre seres auto conscientes , assim o outro é um ser pensante que passa que vive a solidão existencial e portanto busca através da descoberta do outro uma forma de relação ,intimidade; mas para Sartre tal objetivo só ocorre com : "Se com efeito,devo ser , com relação ao outro ,à maneira da exterioridade de indiferença , o surgimento ou abolição do outro não me afetaria mais em meu ser do que o Em-si pode ser afetado pala aparição ou desaparição de outro Em-si. Por conseguinte , a partir do momento que o outro não pode agir sobre meu ser por meio do seu ser , o único modo como pode revelar-se a mim é aparecendo como objeto à minha consciência.Mas, deve-se entender com isso que que devo constituir o outro como unificação que minha espontaneidade a uma diversidade de impressões , ou seja, que sou aquele que constitui no campo de sua experiência.Portanto o outro não poderia ser para mim mais do que uma imagem , ainda que, por outro lado,toda teoria do conhecimento que erigi procure rejeitar esta noção de imagem;e somente uma testemunha exterior ao mesmo tempo a sim mesmo e ao outro poderia comparar a imagem com o modelo e decidir se é verdadeira." Este texto extraído do livro o Ser e o Nada demonstra a forma da constituição das relações. Entretanto para entendermos este texto citado ,primeiro temos que entender o conceito do Em-si para Sartre: O Em si representa o ente sem auto consciência , portanto silenciado para todo processo de relação. O homem para Sartre é Para -si, ou seja, elabora via pensamento pensamento a auto consciência , assim fica vidente quando ele demonstra na impossibilidade de o outro agir sobre meu ser ,então só através da formação de imagem do outro que poderia ocorrer um processo de relação e efetivamente é isto que ocorre . Quando Sartre salienta a importância da testemunha para a efetiva formação de imagem; logo, surge a pergunta que testemunha seria essa ? fica evidente que nem eu nem o outro seria está testemunha ,pois, projetaríamos a nossa imagem , então a única testemunha possível seria Deus. Assim, Deus seria o único recurso para negação da profunda interioridade.Mas, simplificando é só pensarmos que o outro é uma imagem mental formada via relações .
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