Eu, o que será?como surgiu? Bom ou mau?Será memória? Será pensamento? São muitas as dúvidas que devoram as certezas... um mar de incongruência! Afinal apesar de tudo "saber," na intimidade, nada sei. Tudo é nebuloso.... Mas uma verdade ressalta:"um dia morrerei".Eis toda questão, um querer permanecer diante o fenecer. Quem quer permanecer? O eu, o Centro acumulador... Tudo passa por ele, nada escapa, tudo inventa, imagina... Eis o cerne do medo, o eu, que imagina! Que nunca está aqui! Está lá ou, acolá, mas jamais aqui.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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