Na alegoria da caverna, Platão utiliza uma metáfora para explicar sua teoria. No mito da caverna fica evidente que a caverna escura (onde os homens acorrentados viam apenas sombras passando a sua frente) Esta caverna representa nosso mundo, denominado mundo aparente, ou mundo das sombras. Certo dia, um prisioneiro conseguiu fugir, e, deparou-se com o mundo verdadeiro, mundo de luz, (mundo das ideias). Feliz, o homem retorna a caverna para contar a sua grande descoberta, contudo, é rechaçado, os prisioneiros não acreditaram em suas histórias.
Aristóteles não comungava com esta visão platônica, porque, Aristóteles acreditava em um cosmo ordenado, onde cada ente tinha uma finalidade, portanto, o filósofo de Estagira, não aceitava a dualidade platônica. Aristóteles acreditava que existia uma causa não causada para origem do universo, a esta causa ele denominou primeiro motor. Assim, a metafísica de Aristóteles salienta que o cosmo, e tudo que nele existe, tem uma causa que não surgiu de nenhuma causa anterior. Outro aspecto importante é a ideia de virtude que para o pensador Grego significava excelência, assim, neste cosmo tudo tem que ter finalidade, e aquele que cumpre bem sua finalidade era virtuoso, por exemplo: um olho que enxerga bem era denominado de virtuoso. Observando, esta tese aristotélica fica evidente que não existe igualdade entre os seres, portanto existirá pessoas mais qualificadas. Os talentos não são igualmente distribuídos, assim, pessoas com melhores talentos deveriam mandar, enquanto os menos capazes deveriam servir, (na época de Aristóteles século V a.C não existia ideia de compaixão, igualdade, etc, tais ideias surgiram com o cristianismo, que quebrou o paradigma Grego).
Em sua, ética a Nicômaco, Aristóteles defendia o caminho do meio pois, para ele a felicidade consistia do equilíbrio entre dois vícios o do excesso e o da escassez, por exemplo, entre o perdulário e o avarento ocorre a parcimônia, o equilíbrio, portanto a felicidade. Entre o temerário e o covarde ocorre a coragem, portanto, a felicidade. Tal conceito ainda hoje continua bastante atual, é um conceito atemporal .No entanto, ainda nos resta saber o porquê de peripatético, que é uma palavra Grega que designa caminhante, o que caminha ,como Aristóteles ministrava suas aulas caminhando foi denominado de peripatético
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