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Autoestima é aprendida na infância!



                               

 


            "O conceito de autoestima foi criado por Stanley Standal, que foi aluno de Rogers, na década de 1950; segundo ele, esta seria uma necessidade adquirida."
            Acredito, que  a criança amada respeitada, educada, edificará um self adequado, que permitirá  a este ser ter pleno conhecimento de si mesmo, e inevitavelmente desenvolverá uma auto apreciação equilibrada, portanto, ela aprenderá a gostar de si mesmo.
              Mas, infelizmente a imensa maioria das crianças no mundo não recebe de seus pais amor, na hora certa, na dosagem adequada, porque amor em excesso desemboca na superproteção, no mimo. Amor de menos,  gera um sentimento de rejeição, induz a criança, segundo Kal Rogers: "a necessidade de apreciação, validação.” Assim, para ser aprovada a criança aprende artimanhas visando  agradar a pessoa significativa. Desta forma, a criança vai deixando de ser verdadeira, mostrar-se como é de fato, para agradar, e ser validada pela pessoa significativa, (geralmente o pai e a mãe).
           Portanto, tal atitude induz dois aspectos: buscar fora a felicidade,  formação de  um falso self. Buscar fora a felicidade - esta prática transforma a criança em um ser reativo, (onde o exterior tornar-se-á  medida do humor ), tudo passa a depender dos acontecimentos, do que ocorre em sua vida. Caso seja bom  a reação será positiva,  mas se o acontecimento for  nefasto a reação  será a pior possível, causando raiva, e infelicidade, mas, o grave é que a Criança negará sua verdade, para agradar a pessoa significativa, em busca de aprovação. Formação de um falso self - Kal Rogers afirma, que o sefl  é formado através das experiências existências.
          No entanto, o abuso, a rejeição  esfacelam o sentimento do si mesmo, assim, a criança formará um falso self, que  será  composto de falsas crenças, que demonstram a criança que, ela é incompleta, necessitando de alguém para completá-la, nesta situação  a autoestima é esfacelada sendo substituída pela estima alheia, ou seja, valorizar a coisa, o outro , valorizar coisas fora do self, para sentir-se bem consigo mesmo. Desta forma, a criança aprende a fazer o  que o outro deseja, para receber aprovação, assim, ocorre uma minimização pessoal, e, uma imensa valorização  do outro,  neste quadro não existe self saudável, tampouco autoestima.         

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