Codependência, para alguns síndrome, descontrole emocional, para outros doença progressiva além de incurável. Para imensa maioria da População prevalece a desinformação, portanto, nada representa. Mas, não importa dá nome, rotular tal transtorno, sim compreender sua manifestação, suas características, neste texto que nada tem de científico, abordarei a codependência através das vivências, experiências,a assim o foco maior será no relacionamento disfuncional.
A codependência termo usado para denominar os familiares de alcoólicos e familiares de adictos em drogas pesadas. Posteriormente este conceito foi estendido para denominar qualquer pessoa que mantenha relacionamentos complicados, disfuncionais, abusivos. Mas, o que é codependência ? O termo co determina um compartilhar de alguma coisa, neste caso ocorre um compartilhar de dependências, posto que, para um ou mais co-dependentes existe pelo menos um viciado, adicto, um transtornado, que passa a ser a figura significativa do codependente, por exemplo : Um doente alcoólico produz vários co-dependentes como, pai, mãe, irmãos, esposo(a), filhos, empregadores, amigos, UFA! Quanta gente ! Assim o alcoólico é um dependente do álcool, dependência base, enquanto, os familiares, amigos, são os codependentes que possuem a dependência de salvar, libertar o alcoólico,o outro de sua dependência base. Assim, desta simbiose de dependências surge a manutenção da dor, do sofrimento, das doenças, como? O alcoólico faz o codependente sentir-se vítima, sentir-se como uma pessoa boazinha, um anjo, que apesar de tudo cuida, e quer salvar o ingrato alcoólico de sua doença...
Portanto, o codependente nesta relação disfuncional recebe gratificação, alimenta a má fé, ou seja, uma forma de mentira que ele conta a si. Enquanto, o alcoólico recebe do codependente a super proteção, a resolução dos pepinos, das broncas, "Amor", dedicação.
Todavia,este tipo de relação simbiótica é do tipo perde perde por que esta nefasta relação apenas perpetua a dor, a doença, o caos emocional, muito sofrimento
podendo causar a morte tanto do dependente como do codependente além de propagar a doença no seio da família gerando dependentes e codependentes. Posto que, tal relacionamento produz abusos familiares cruéis, alimentando falsas crenças limitadoras formando um núcleo familiar de vergonha que formará os segredos, os preconceitos, as energias negativas que alimentam nos membros da família uma espécie de atração magnética por pessoas complicadas, algo como a síndrome do dedo podre que só atrai pessoa errada. Assim, codependência jamais será amor, mas através da aparência de bondade, doação, dedicação existe no codependente uma forma velada mas poderosa de controle, haja vista,quando o dependente resolve largar o vício o codependente pode apresentar crise de raiva, pois, como codependente se sentiria o bom cuidador? Eis, a verdade: relacionamentos codependentes são egoístas disfarçados de altruístas, e nada de bom produzirão. Logo, a solução é a recuperação tanto do dependente como do codependente, cada qual compreendendo sua moléstia e se cuidando não permitindo a negação preponderar e o melhor lugar são os grupos de doze passos, onde cada pessoa se vê através do outro, além da força da mútua ajuda que permite erradicação da compulsão por controle. Entre os grupos de doze passos, o CODA ( codependentes anônimos é o grupo que tem obtido excelentes resultados, haja vista, colocar o foco no codependente em sua subjetividade, em sua recuperação, jamais no dependente, fato fundamental para eliminar a negação que muito dificulta a recuperação do co-dependente.
Os ditados têm um poder de síntese fabuloso, uma vez que, eles conseguem com uma frase curta demonstrar verdades variadas, abrangentes, neste provérbio, dor de barriga não dá uma vez só, representa que é importante a pessoa respeitar e honrar seus compromissos. Representa uma alerta afirmando que uma necessidade não acontece só uma vez. Salienta a necessidade do homem compreender que nunca se sabe sobre o que vai acontecer, assim hoje a pessoa pode está por cima, se dando bem, em outro dia passando necessidade. Portanto cuidado, com a arrogância. Este dito é também um convite a humildade, visto que ele nos convida a não nos encantarmos com as conquistas do agora ao ponto de deixarmos de lado quem um dia nos ajudou. Sempre é bom vivenciarmos a gratidão, nunca esquecendo quem no passado nos ajudou em qualq...
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