Nosso plano é regido por uma lei implacável, a lei do devir. Aqui nada é para sempre tudo é transitório, como muito bem salientou o pré socrático, Heráclito de Samos (VI e V a.C). Mas, o ente humano quer permanecer, ficar para sempre, contudo, aqui, não existe o para sempre, uma vez que, só existe a mudança, assim, aqui só permanece a impermanência. Portanto, a dor, o sofrimento são consequências da não aceitação pelo homem da transitoriedade da vida, das relações, dos afetos, das dores, das raivas, do tempo, enfim, de tudo. Porquanto tudo é marcado pelo devir.
Assim, para fugir da dor o ente humano criou a ideia da existência de dois mundos (um no além, mundo espiritual, mundo perfeito, e o mundo do aqui, imperfeito e transitório). Tal ideia utilizada pelo cristianismo foi fundamentada na teoria da forma de Platão. “Nietzsche ficou indignado com esta artimanha que denominou de niilismo. Portanto, a religião, ou a filosofia criacionista elaborou o dogma da criação. Que afirma que mundo realmente é imperfeito é um castigo que o ser humano herdou devido a pecaminosidade de Adão. ..No entanto, existe um mundo perfeito, permanente, pois, está fora do tempo. Mas, para o homem merecer sua salvação tem que negar a vida, os afetos, enfim negar este mundo, negar a si mesmo. Tal crença foi profundamente rechaçada por Nietzsche. O filósofo, alemão, denominou tal procedimento de niilismo. Nietzsche salientou que toda relação que elimina o real pela ideia é niilista, reforça a decadência. Agora temos dois caminhos :Viver as mudança o devir ou viver de acordo com a religião, buscar o céu, a vida “eterna”. Todavia, viver aceitando e, compreendendo que neste plano nada permanece, que não existe continuidade, exige coragem, plena aceitação da transitoriedade, compreender que não teremos uma segunda chance. Visto que a morte é um ponto final. Então, através desta visão existencial fica patenteado que temos que viver bem, no aqui e agora, fazer valer cada instante, amando muito, sendo holístico, nada retendo, nada acumulando, compreendo que estamos subjetivamente só, e livre. Mas, tal caminho como muito afirmou Herman Hesse em seu livro o lobo da estepe, que tal desafio :"É para os raros”. Afirmamos para bem poucos.
Contudo , o caminho da religião, do niilismo, que nega este mundo, com sua transitoriedade é bastante povoado, existe uma imensa concentração de pessoas, pois ao negar à vida , é negado a morte, é negado a impermanência, causa maior da dor Desta forma, cabe a cada ser humano escolher seu caminho, pois, só ele pode escolher.. .Mas, negar a morte, negar a impermanência não elimina a morte e a impermanência de fato.
Assim, para fugir da dor o ente humano criou a ideia da existência de dois mundos (um no além, mundo espiritual, mundo perfeito, e o mundo do aqui, imperfeito e transitório). Tal ideia utilizada pelo cristianismo foi fundamentada na teoria da forma de Platão. “Nietzsche ficou indignado com esta artimanha que denominou de niilismo. Portanto, a religião, ou a filosofia criacionista elaborou o dogma da criação. Que afirma que mundo realmente é imperfeito é um castigo que o ser humano herdou devido a pecaminosidade de Adão. ..No entanto, existe um mundo perfeito, permanente, pois, está fora do tempo. Mas, para o homem merecer sua salvação tem que negar a vida, os afetos, enfim negar este mundo, negar a si mesmo. Tal crença foi profundamente rechaçada por Nietzsche. O filósofo, alemão, denominou tal procedimento de niilismo. Nietzsche salientou que toda relação que elimina o real pela ideia é niilista, reforça a decadência. Agora temos dois caminhos :Viver as mudança o devir ou viver de acordo com a religião, buscar o céu, a vida “eterna”. Todavia, viver aceitando e, compreendendo que neste plano nada permanece, que não existe continuidade, exige coragem, plena aceitação da transitoriedade, compreender que não teremos uma segunda chance. Visto que a morte é um ponto final. Então, através desta visão existencial fica patenteado que temos que viver bem, no aqui e agora, fazer valer cada instante, amando muito, sendo holístico, nada retendo, nada acumulando, compreendo que estamos subjetivamente só, e livre. Mas, tal caminho como muito afirmou Herman Hesse em seu livro o lobo da estepe, que tal desafio :"É para os raros”. Afirmamos para bem poucos.
Contudo , o caminho da religião, do niilismo, que nega este mundo, com sua transitoriedade é bastante povoado, existe uma imensa concentração de pessoas, pois ao negar à vida , é negado a morte, é negado a impermanência, causa maior da dor Desta forma, cabe a cada ser humano escolher seu caminho, pois, só ele pode escolher.. .Mas, negar a morte, negar a impermanência não elimina a morte e a impermanência de fato.
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