curso em milagres, passei a conhecê - lo através de uma citação em uma leitura que realizei, logo fiquei encantado! Maravilhado! Então comecei a buscar informações, assim descobri via internet tudo o que necessitava sobre o curso. O universo conspira para realização de nossos desejos mais profundos. Portanto em poucos dias estava com um exemplar em mãos. Pensava, vai ser mais um livro defendendo a teologia, mas enganei-me profundamente, visto que o curso apresenta uma visão neutra, nada de teologia. O curso traz uma abordagem sobre um cristianismo vivenciado, sem o uso da culpa ou do medo para convencer as pessoas. Posto que seus temas apresentam um bom conteúdo espiritual e psicológico.
O curso em milagre surgiu através de dois psicólogos, Helen schucman, professora ateísta, que ministrava aula de psicologia na universidade de columbia Nova York, e William Thetford, (Bill) também professor da mesma universidade. Nesta época, viviam em um clima de muita competição acadêmica, até que um dia, Bill cansado da competição, perguntou a Helen, "será que não existe outra maneira de vida?" 'Helen afirmou que estava disponível para ajudá-lo, logo após ela passou a receber mensagens, em transe, apavorada falou com Bill, este incentivou Helen a receber as mensagens. Daí surgiu Um Curso em Milagres que utiliza uma linguagem direta, porém muito poderosa. O curso é composto de três livros: o curso em milagres, caderno de exercícios, manual dos professores totalizando mais de oitocentas páginas. O conteúdo do curso é cristão, mas não é teológico, fala de Deus, do Pai, do filho, (Jesus), do Espirito Santo, também de milagres a essência do curso, fala do pecado maior que foi a separação, também fala de culpa, da formação do Ego, (falso eu), fala de projeção, fala sobre o perdão, demonstra que o homem ao se considerar separado de Deus criou a culpa. Através da culpa foi produzida uma dor emocional imensa, não suportando a dor, o homem projeta no outro seu defeito este ato está explicitado na fábula do pecado original. Eva é tentada pela serpente comer do fruto da árvore do conhecimento proibida por Deus, após comer Eva oferece a Adão ele aceita, após comer percebem que estão nus, eles se cobrem com folhas de parreira. Quando Deus aparece e chama Adão, este envergonhado, "fala que está despido", Deus percebendo que Adão comeu do fruto proibido o interpela. "Comeste do fruto proibido? "Adão afirma foi a mulher que tu me destes, que fez eu comer do fruto". Adão transferiu seu erro para Eva, esta na mesma hora falou "foi a serpente que me tentou, fez que eu comesse do fruto", outra transferência. Desta forma toda humanidade tem cometido o pecado original, ou seja, transferir sua culpa para outra pessoa que passa a ser o bode expiatório. No entanto, a outra face deste pecado é a projeção , que é o processo de jogar os erros, culpa nos outros assim todo conflito e intrigas, contendas,foram implantadas no relacionamento humano. Pleno de culpa o homem não se acha digno de viver perto de Deus, então criou a ideia de separação, eu não presto portanto não sou digno de ficar com Deus, e Deus vai me castigar. Assim foi criado o pecado da separação e, toda dor humana. Nesta etapa foi criado um falso eu, (ego), que induz ao homem que vai salvá-lo, mas o que o ego quer é se perpetuar, não morrer, então cria o conflito como uma estratégia de permanência.
O curso demonstra que não estamos separados de Deus, portanto, a culpa é uma terrível ilusão. Deus, seu filho e o Espirito Santo estão em nós, e através deles todo milagre irá acontecer na vida do ente humano, mas o mais importante é o homem aprender a viver sem culpa.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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