Aristóteles defende o amor filia (amor ao que dá alegria, amor ao que no momento produz boa emoção). Assim, amor filia é uma resposta ao que é. Portanto, produz boas emoções,logo,não existe amor filia de forma permanente. Posto que na vida tudo muda. Hoje uma amizade, um relacionamento desperta o amor filia. Já amanhã pode surgir desapontamentos, raivas, decepções, então, o amor filia desaparece.
O amor eros é o Amor desejo, amor romântico sexual, portanto, sempre ocorre na expectativa, assim o amor eros representa a busca de realização dos desejos... Portanto, é a paixão, a necessidade. Desta forma fica evidente que na vida eros ocupa as ilações dos desejos. Logo o amor eros é uma evidência de falta, de carência, enquanto amor filia ocorre sempre no agora porque é uma resposta determinada situação no momento presente. Tal fato demonstra peremptoriamente que amor eterno, para vida toda é apenas um sonho, haja vista, que na prática tudo ocorre como amor filia, ou como amor platônico, e ambos são transitórios.
O amor ágape é amor sublime, desinteressado, amor as pessoas, ao próximo, amor sem desejo (amor incondicional, livre da sexualidade, livre dos desejos, livre das barganhas). Mas, qual dos três é mais importante?Primeiro é importante compreender que para nossa sociedade só existe uma definição de amor, ou seja, amor na pós modernidade seria a personificação do amor filia, do amor eros, e do amor ágape, fato completamente inviável. Porém, os Gregos antigos elaboraram três definições de amor, para representar sua dimensão abrangente, posto que amor é a maior manifestação da humanidade, desta forma fica inserido ao amor: alegria, emoção positiva, desejo, paixão, tesão, sublimidade, devoção, vetc .Assim, cada tipo de amor representa uma faceta do amor, logo, não existe o tipo mais importante, pois, todos são importantes. Todavia, a visão Grega do amor ao meu ver é bem mais realista pois demonstra as facetas da afetividade humana.
Portanto,o ente humano durante sua existência vai vivenciar o amor filia, em algums momentos existenciais também demonstrará o amor eros, amor desejo, denominado por muitos como tesão, desejo, amor sexual, mas, ele é bem mais do que isto. Já o amor ágape é bem mais raro, mas aqui e acolá, o ser humano sentirá sua presença inebriante, sua pujança que o torna completamente diferente dos animais, posto que os animais têm sexualidade, desejo, mas são incapazes de vivenciarem o amor ágape.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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