Pular para o conteúdo principal

Grécia antiga!

         Este texto foi fundamentado no Livro Cidade Antiga de Fustel de Coulangens, e no portal escola de filosofia do yotube. Mas, é importante dimensionar a cronologia, assim a cidade antiga refere-se a cidade Grega no ano dois mil a.C, ou seja, tal sociedade existiu há 4014 anos, portanto, é tempo demais!
          Os gregos desta época cultuavam os mortos e o fogo sagrado. No que concerne aos mortos ocorria o seguinte: (Os decedentes mortos eram adorados, venerados como  deus  da família). Assim, os vivos adoravam os seus mortos, ofereciam oferendas, banquetes,  bebidas, pois, os gregos antigos acreditavam que quando a pessoa morria  teria uma segunda vida, aqui nesmo, dentro do túmulo, por isso os mortos eram enterrados cpm seus pertences). No entanto, é importante para maior esclarecimento do leitor, salientar que tal sociedade existiu muito antes da filosofia surgir na Grécia,  e antes dos pre socráticos.
         Outrossim, Informo que nesta época não existia deus da cidade, a religiäo era da familia  todos os deuses eram deus da família, e cada família tinha seus deuses que eram seus descendentes, existia um pacto entre vivis e mortos.
        Os Gregos denominavam tais deuses de dêmonio e heroi. Quem era o responsável pelo culto do deus da famlia? O responsável era o filho homem mais velho, ou seja, o primogênito. Outra pergunta importante, como era realizado o casamento nesta época?
Como as famílias eram isoladas, pois nenhum estranho poderia adentrar a casa, porque na propriedade da família eram sepultados seus mortos que se transformavam em deuses da família. Assim, como a mulher ocupava um papel insignificante,  ela era obrigada a cultuar o deus do pai, pois, não podia cultuar nenhum deus por ela mesmo, assim, quando solteira cultuava o deus do pai, após casar cultuava o deus do marido, quando ficava viuva quem passava a cultuar o deus da família era seu filho mais velho.
       Desta forma, o pai da noiva realizava um ritual de desligamento da filha,  do deus da família, posteriormente o futuro marido levava à noiva nos braços para o interior de sua propriedade, e fazia um ritual ligando à mulher ao deus da sua família. Após este ritual a mulher deixava de ser filha tornando-se uma estranha para sua família sanguínea. Porque, os laços familiares eram determinados pelo culto dos deuses.  Contudo é Importante a compreensão que a família da Grécia antiga era constituída para ser eterna, pois, cultuava os mortos e o fogo sagrado, assim, caso a família findasse os mortos não seriam cultuados,seria horrível!  Portanto o casamento tinha como principal finalidade procriar descendentes, assim, quando a mulher era esteril, o casamento era  anulado, mas quando era o homem o esteril, ele solicitava que um parente engravidasse sua esposa. Outro aspecto importante é no caso da adoção de uma criança, o pai adotivo realizava o ritual ligando esta criança ao deus da familía. Com relação a propriedade da família, o que acontecia? Nesta sociedade a propriedade da família não podia ser vendida, pois, nela estava o túmulo dos antepassados e o altar do fogo sagrado. 
     Outro aspecto forte marcava o relacionamento entre vivos e mortos,era o medo dos vivos da furia dos antepassados mortos, logo,os vivos não negligenciavam suas responsabilidades religiosas tinham medo da maldiçãi dos mortos. No entanto, após esta explicação sobre a cidade antiga surge a pergunta: Quais as principais diferença entre os Gregos antigos e nossa sociedade? Como os Gregos acreditavam em uma segunda vida no túmulo, eles não nurriam  o medo da morte, fato que  não ocorre  em nossa sociedade. Os gregos antigos não cultuavam um deus antropomófico e monoteista. Enquanto para  nossa sociedade deus é antropomórfico e a nossa crença é monoteista. Portanto,os gregos  antigos eram religiosos, eram devotos ao deus da família.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O HOMEM É UM CADÁVER ADIADO! FERNANDO PESSOA.

       O poeta Fernando  Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase  extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade.        No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo  desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano.       Assim, não aceito que o homem seja

Dor De Barriga Não Dá Uma Vez Só!

      Os ditados  têm um  poder de síntese fabuloso, uma vez que,  eles conseguem com uma frase curta demonstrar verdades variadas, abrangentes, neste provérbio, dor de barriga não dá uma vez só, representa que é importante a pessoa respeitar e honrar seus compromissos. Representa uma alerta afirmando que  uma necessidade não acontece só uma vez. Salienta a necessidade do homem compreender que nunca se sabe sobre o que vai acontecer, assim hoje a pessoa pode está por cima, se dando bem, em outro dia passando necessidade. Portanto cuidado, com a arrogância.          Este dito é também um convite a humildade, visto que ele nos convida a não nos encantarmos com as conquistas do agora ao ponto de deixarmos de lado quem um dia nos ajudou. Sempre é bom vivenciarmos a gratidão, nunca esquecendo quem no passado nos ajudou em qualquer aspecto de nossa vida, não só sendo grato mas acima de tudo demonstrando  nossa gratidão. Tal atitude é fundamental para mostrar ao outro nosso caráter, nossa d

As Três Perguntas Da Esfinge!

      Mito da esfinge é uma forma de fazer o homem se questionar sobre sua origem, sua identidade  e seu destino.  Eis as três perguntas: 1) De onde venho? Eis uma pergunta importante, uma vez que não saber de onde vem, implica não sabe quem é. Logo esta pergunta visa possibilitar que o homem defina sua origem. Sartre respondendo esta  pergunta diria: " venho do nada."  Se Santo Agostinho respondesse diria: "sou filho de Deus". Se um gnóstico  respondesse  diria: " sou um microcosmo onde habita uma personalidade natural, e uma centelha divina que se localiza no coração. "O homem comum ficaria,talvez, atônito, e, afirmaria: nada sei". 2) Quem sou eu? Tem quem se identifique com o corpo. Acredita que ele se resume  ao corpo. Tem quem adora seu corpo. No entanto o corpo envelhece, perde sua flexibilidade, enruga, eis o drama do narcisista. Tem quem acredita que é sua inteligência, seus títulos, suas posses, já Outros acreditam nos ensinamentos religios