Epicuro filósofo Grego que viveu,341a. C 270 a.C, defendia uma filosofia anti medo que promovia a aponia ( ausência de dor física) e, ataraxia (ausência de dor na alma), as quatro ervas demonstram toda filosofia epicurista, ei-las: "não ter medo dos deuses; não se preocupar com a morte; o bem é de curto alcance; o pavor suporta-se facilmente".
Não ter medo dos deuses - eis um princípio que fortalece o homem, porque todo medo é fragilizador. No entanto, desde os primórdios a relação do homem com deus foi uma relação de medo, deus punia os pecadores, postos que, a ideia de deus está associada a uma vida pós morte, a julgamentos, céu e inferno, condenação eterna... Mas, Epicuro não aceitou a relação de medo. Uma vez que que o estoicismo uma filosofia que não defendia um deus transcendental e antropomórfico. O estoicismo defendia a ordem cósmica, além da dissolução da personalidade do ente humano após sua morte em um cosmo perfeito...
Não se preocupar com a morte - Epicuro salienta que o homem não deve nutrir medo da morte porque quando a vida está presente a morte não está e quando a morte está presente a vida não está, portanto, vida e morte jamais se encontrarão. Assim, ter medo da morte é inócuo,alêm do que, tal medo, mata a vida presente. Portanto é pouco inteligente ter medo de algo que jamais encontrará. Eis, uma filosofia libertária.
O bem é de curto alcance - No entanto, apesar dessa incapacidade, impossibilidade do bem atingir todo o cosmo, o bem deve ser praticado com naturalidade, sem orgulho, pois, praticá -lo causa imenso benefício a quem o pratica. Posto que, toda ação gera consequências a quem pratica, assim, o bem praticado gera resultados positivos da mesma forma o mal produz resultados negativos.
O pavor suporta -se facilmente - a pessoa atenta, ciente, em cada momento elimina o medo mental, aquele que ê elaborado pelo pensamento. Já o pavor é fruto da inconsciência, da desinformação e sobretudo, da falta de atenção, portanto, diante o medo é importante o homem permanecer atento eliminando rapidamente o medo elaborado, e por consequência o pavor.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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