Nietzsche combateu a estrutura religiosa do pensamento, que é a construção de uma forma de pensar fundamentada na ideia de que este mundo é imperfeito; de que os fracos, os humilhados, após sua morte serão recompensados com uma vida sem morte,eterna plena de gozo, Portanto tal forma de pensar acredita no dualismo, em dois mundos, ( o aqui mundo de dores, imperfeito e o paraíso, céu pleno de alegria). Acredita em um Deus transcendente, criador e ordenador de tudo, que julgará os homens após sua morte. Enfim acredita que a vida boa não é esta, mas a vida pós morte. Nietzsche denominou de niilismo tal modo de pensar.(niilismo para Nietzsche é a acreditar na ideia). Contudo a estrutura religiosa do pensamento que nega esta vida ocorre até entre possíveis ateístas, como os comunistas, socialistas que lutam para construir uma sociedade sem classe. Posto que negam este mundo, e lutam por outro mundo sem divisão de classe. Assim, quando uma pessoa cria um ideal e nega o real, por causa deste ideal, esta pessoa esta vivenciando uma forma de pensar niilista, e está seguindo o modelo da estrutura religiosa do pensamento. Mas qual a consequência desta forma de pensar? A principal consequência é negar a vida real, por uma vida imaginada. Assim esta forma de pensar mata o agora em prol de um amanhã "melhor". Quem tem razão? Os dualistas? Os monistas? A resposta deve ser de cada um.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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