O termo dedo podre é sugestivo, mas nada sei sobre sua origem. No entanto, isto pouco importa para o objetivo deste texto, que é despertar o interesse para um tipo de pessoa que tem a constante desdita de escolher pessoas erradas para se relacionar.
O nome é sugestivo porque o dedo sempre foi um instrumento usado para apontar, para selecionar. Mas por que dedo podre? Porque, aqui o determinante é a escolha, que gera imensas consequências negativas para a vida de quem escolhe. Portanto, o dedo representa o escolhedor. Podre porque toda escolha é desastrosa, quem tem o dedo podre, não tem escapatória só escolhe errado, (tudo que aponta fica podre).
Contudo é importante compreender que o dedo é movido por uma subjetividade onde predominam sentimentos de, (não merecimento, raiva, medo, insuficiência, culpa, etc.). Há algo comandando os sentimentos negativos, existe com certeza uma causa subjetiva, e não precisa ser um gênio para logo constatar que a causa subjetiva que move o dedo podre é a falsa crença. Mais precisamente falsas crenças, que foram acumuladas ao longo da vida, principalmente na infância. No entanto, eliminar estas falsas crenças é muito difícil, porque se faz necessário autoconhecimento, boa vontade em construir crenças positivas. Fato que explica o porquê da grande maioria de pessoas continuar com seu dedo podre se auto enganando, acreditando que da próxima vez será diferente, ledo engano! Tudo vai continuar da mesma forma. Porque existe um princípio espiritual que afirma: “Para se conseguir resultados diferentes, se faz necessário fazer coisas diferentes”. Assim, para superação deste problema sério, que mantém pessoas em constante relacionamentos disfuncionais, se faz necessário um processo de desconstrução das falsas crenças através da incorporação de crenças positivas sobre si mesmo. Posto que cada crença positiva assimilada produzirá uma nova maneira de se vê, aumentando a autoestima,e com certeza limpando gradativamente o dedo podre. Outro recurso importante é frequentar grupos de mútua ajuda,(grupo de doze passos), sugiro o CODA - Codependentes Anônimos.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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