A nossa existência é um vi a ser que jamais se concretiza... Um eterno processo de se construir, no entanto, tudo não passa de expectativa. Esta elaboração mental é bem diferente das metas, dos objetivos bem elaborados. Porque as metas podem se tornarem realidade, já esse vir a ser, apenas significa má fé... Portanto, a principal diferença entre eles é que o vir a ser nasce da insatisfação emocional, do processo de auto condenação, enquanto os ideais representam uma pena realização no ente humano de sua vontade de potência.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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