Estamos neste mundo, no entanto, não fomos consultados se queríamos participar deste mundo, também, não seremos consultados quando deixaremos este mundo. Eis, as duas escolhas que seriam fundamentais. Nós, não fizemos Amigo! O resto é ninharia, tudo o mais se resume a preferência, escolhas comuns... Heidgeer estava certo ao afirmar: " o homem é um ser jogado no mundo. Este homem é um ser para morte." Mas, não fica nisso a questão. Observe, nada sabemos sobre o outro, apenas imaginamos... Nada sabemos sobre nosso fim, quando? Onde? De quê? Com qual idade? Não sabemos quando quem amamos irá embora. Assim, poderemos até saber muito, ser PhD, doutorado, mas do essencial nada sabemos.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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