A linha divisória entre a insanidade e a sanidade é muito tênue, portanto imperceptível. Assim, separar o sábio do louco não é tarefa fácil. Uma vez que, o louco com certeza traz aprisionado em si a semente da sabedoria, enquanto o sábio para muitos é um louco em potencial. Por que esta confusão? A maioria da humanidade vive presa nas garras dos tabus sociais, preconceitos, que são transmitidos através de um processo educacional tacanho, que elimina do ente humano a vontade de ousar, a capacidade de buscar a originalidade, de pensar e refletir . Desta forma, temos uma sociedade preconceituosa, desamorosa, violenta, que vive estrangulada pela pressão social contidas nas falsas crenças. Assim, o homem, pós moderno, é um ser violento, ambicioso e que não tem capacidade empática. Portanto, devido a estas características do homem atual, nossa sociedade é medíocre e desumana.Onde predomina a violência. Neste ambiente sem respeito e solidariedade, o ser diferente é uma condenação violenta, porque a falta de amor e respeito da humanidade não tolera "imperfeição". Assim, as criança excepcionais, que apresentam algum tipo de retardo mental são observadas como uma espécimes rara, fora do comum, por isso são rejeitadas ou na melhor das hipóteses toleradas. Nossa educação não respeita a originalidade, a maneira de ser, características de cada pessoa. Nossa educação é fundamentada no mero transmitir de conhecimentos, adestrar e na competitividade exacerbada. Nada mais. Então, quando um ser fragilizado demonstra necessidade de amor, amparo, por padecer de transtornos mentais geralmente são rotulados com nomes esquisitos e complicados ,como: transtornos obsessivos compulsivos, esquizofrenia, autismo, transtornos bipolar, enfim rótulos de comportamentos, que após adicionado a uma pessoa ocorre algo parecido com o que acontecia aos leprosos na antiguidade. Saliento, que é bom amar os filhos "normais" vencedores, mas amar os diferentes é para poucos pois o que vale é a sensibilidade a aceitação do diferente com respeito e afetividade. na história observamos alguns gênios, homens inteligentes que não souberam conviver com o filho louco, Albert Einstein, jamais visitou seu filho esquizofrênico no hospício. Apesar de gênio, de ser rotulado como o homem mais inteligente do século XX o grande Einstein não teve a sensibilidade de demonstrar amor por seu filho doente mental... Eis, a maior provação que os loucos, os retardados mentais passam : ("A falta do amor das pessoas significativas em suas vidas"). A história está plena de fatos que demonstram o poder restaurador e curativo para recuperação social dos diferentes. Mas, não é fácil descobrirmos os loucos perigosos nocivos, os psicopatas, pois geralmente se escondem atrás dos títulos, da "inteligência prodigiosa, e quando menos se espera causa danos sociais tenebrosos , citamos: Hítler, Stalin, enfim os fundamentalistas, que têm causada o mal imenso a humanidade.
Entretanto, como afirma o dito popular:" De louco e de bobo todo mundo tem um pouco." Não gosto do sistema de internação psiquiátrica, pois não existe no tratamento amor e compaixão. Na verdade o que existe é o louco, que precisa ser sedado, controlado jamais compreendido. Sei que não temos autoridade como leigos para falar em tratamento profissional, mas como pessoa posso falar da falta de amor e respeito no tratamento nestas instituições. Acreditamos que o amor, o respeito, a compaixão farão melhores resultados do que as mais modernas drogas utilizadas atualmente.Amor incondicional é o maior remédio.
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