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Amor Incondicional!

      A linha divisória entre a insanidade e a sanidade é muito tênue, portanto imperceptível. Assim, separar o sábio do louco  não é  tarefa fácil. Uma vez que, o louco com certeza traz aprisionado em  si  a semente da sabedoria, enquanto o sábio para muitos  é um louco em potencial. Por que  esta confusão?  A  maioria da humanidade vive presa nas garras dos tabus sociais, preconceitos, que são transmitidos  através de um processo educacional tacanho, que elimina  do ente humano a vontade de ousar, a capacidade  de buscar a originalidade, de pensar e refletir .                                         Desta forma,  temos uma sociedade preconceituosa, desamorosa,  violenta, que vive estrangulada pela pressão social contidas nas falsas crenças. Assim,  o homem, pós moderno, é um ser violento, ambicioso e que não tem capacidade  empática. Portanto, devido a estas características do homem atual,  nossa sociedade é  medíocre e desumana.Onde predomina a violência.                                    Neste ambiente  sem respeito  e solidariedade,  o ser diferente é uma condenação  violenta, porque a falta de amor e respeito  da humanidade não tolera "imperfeição". Assim,  as criança excepcionais, que apresentam  algum tipo de retardo mental  são observadas como uma espécimes  rara, fora do comum, por isso são  rejeitadas ou na melhor das hipóteses  toleradas. Nossa  educação não respeita a originalidade, a maneira de ser, características de cada pessoa. Nossa educação é fundamentada no mero transmitir de conhecimentos, adestrar e na competitividade exacerbada. Nada mais.                                 Então, quando um ser fragilizado  demonstra  necessidade de amor, amparo, por padecer  de transtornos mentais geralmente são rotulados com nomes  esquisitos e complicados  ,como:  transtornos obsessivos  compulsivos, esquizofrenia, autismo,  transtornos bipolar, enfim   rótulos  de comportamentos, que após adicionado a uma pessoa ocorre algo parecido com o que acontecia  aos leprosos na antiguidade. Saliento, que é bom amar os filhos "normais"  vencedores, mas amar os diferentes é para poucos pois o que vale  é a sensibilidade  a aceitação  do diferente com respeito e  afetividade. na história  observamos  alguns gênios, homens inteligentes  que não souberam conviver com  o filho louco, Albert Einstein, jamais visitou seu filho esquizofrênico  no hospício.  Apesar  de  gênio, de ser rotulado como o homem mais inteligente  do século XX  o grande Einstein não teve a sensibilidade  de demonstrar amor por  seu filho doente mental... Eis, a maior provação que os loucos,  os retardados mentais passam : ("A falta do amor das pessoas significativas em suas vidas"). A história está plena de fatos que demonstram o poder restaurador e curativo  para recuperação  social dos diferentes. Mas, não é fácil descobrirmos  os loucos perigosos nocivos, os psicopatas, pois geralmente se escondem atrás dos títulos, da "inteligência prodigiosa, e quando menos se espera causa danos sociais tenebrosos , citamos: Hítler, Stalin, enfim os fundamentalistas,  que  têm causada o mal imenso a humanidade.
      Entretanto, como afirma o dito popular:" De louco e de bobo todo mundo tem um pouco."  Não gosto do sistema de internação psiquiátrica, pois não existe no tratamento amor e compaixão. Na verdade o que existe  é  o louco, que precisa ser sedado, controlado jamais compreendido. Sei que não temos  autoridade  como leigos para falar  em tratamento profissional, mas como pessoa  posso falar da falta de amor e respeito no tratamento nestas instituições. Acreditamos   que o amor, o respeito, a compaixão farão melhores resultados do que as mais modernas drogas  utilizadas atualmente.Amor incondicional é o maior remédio.

                                                                                                                                                                                                           

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