Não posso se fruto de um acaso.
Não posso ser uma expressão do nada!
Não posso ser uma sombra transitória.
Não posso ser apenas uma coisa, um bicho!
Não posso ser a explicação dos teólogos.
Não posso ser a frágil certeza da fé.
Não posso nascer apenas para morrer, fenecer!
Não posso ser as explicações dos filósofos...
Não posso ser o medo acumulado a cada instante.
Não posso ser um cordeiro no matadouro;
Não posso ser o desperdício da natureza;
Não posso ser apenas um sonho mirabolante!
Não posso ser a superstição, a crendice, a ilusão.
Não posso ser um nada, que se manifestou;
Não posso ser o desespero do findar, do acabar.
Não posso explicar ou definir a imensa confusão!
como nada posso, apenas vivo.
Vivo sem "esperança" ou anseio
Pois, a vida é tudo sem ela nada!
Mas, feliz, porque ainda estou aqui!
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