Schopenhauer,(1788-1860), filho de um comerciante, um homem rico,que desejava que seu filho, Schopenhauer, fosse seu sucessor nos negócios, portanto foi um pai ausente,que só pensava na sua condição de comerciante, com uma jovem, imatura sonhadora, incapaz de amar, expressar amor pelo filho, assim, o grande Schopenhauer foi severamente rejeitado por sua mãe, somado a ausência do pai, tais fatos influenciaram bastante ao jovem filósofo, que ao longo da vida não foi capaz de expressar amor, por nenhuma mulher, pelo contrário desenvolveu uma severa misoginia, tornando -se um ser solitario, durante toda sua vida. Assim de forma inconsciente, ele odiava mulheres, porque toda mulher representava sua mãe ausente, e distante.
Contudo, Schopenhauer era um filósofo competente, ainda hoje seus escritos são apreciados. Apesar que seu reconhecimento como filósofo, só ocorreu em sua maturidade. Sua obra prima o mundo como representação, demonstra os componentes que regem e direcionam a vida humana: (Representação e Vontade). Representação é a capacidade cognitiva, mental do homem, ou até de um animal de representar o mundo, formar imagens, tal processo ocorre de acordo com o tempo,espaço e casualidade. Portanto,o objeto, a coisa em si é assimilada via processo da representação. Portanto, através da representação é possível nomear, explicar, compreender os fenômenos, acontecimentos, os objetos, seus sentimentos, emoções,ou seja a coisa em si kantiana.Enquanto, vontade é a energia vital, força interior, que possibilita a todo ente incluindo o homem força para viver, para crescer, se expandir e superar ou aceitar os percalços da vida,o sofrimento o caos.
Portanto, Schopenhauer compreendia o mundo como um lugar pleno de dor, sofrimento, no qual o homem figura central, e insaciável, um eterno sofredor padecia, seu sofrimento, mas , o filósofo acreditava na capacidade do ente humano, através de sua energia, viver para o bem, atrair para sí, melhores acontecimentos,(melhorar seu carma.) Desta forma , ele sinalizava o caminho que era: Jamais fazer o mal, a ninguém, e realizar o bem a todos, sem interesse, pois energia atrai energia, então o ódio atrai ódio, a benevolência atrai o bem, compaixão produz compaixão. Da mesma forma, os sentimentos negativos, perniciosos, atraem sentimentos afins.Tal princípio é similar a ideia de carma , da filosofia oriental , que Schopenhauer era um admirador.
Mas, a vida do sábio na prática não foi congruente, ou seja, seu discurso era bastante diferente de sua vida real. Como muito bem demonstrou Nigel Warburton em seu livro Uma breve História da filosofia , página ,152: "Esse é o verdadeiro posicionamento moral de Schopenhauer. No entanto, é questionável se conseguimos chegar a algo parecido com esse nível de preocupação com outras pessoas .Certa ocasião, uma mulher que tagarelava na porta de Schopenhauer o irritou tanto que ele a empurrou escada a baixo. Ela se feriu e a corte ordenou que Schopenhauer pagasse a esta mulher uma pensão pelo resto da vida. Quando ela morreu alguns anos depois, Schopenhauer não ficou compassivo, não demonstrou compaixão; em vez disso, ele rabiscou um trocadilho 'obit anus, abit onuous" ( "morreu a velha, acabou o fardo"), na certidão de óbito dela." Portanto, na prática Schopenhauer permitiu que a raiva que nutria por sua mãe fria, e ausente, preponderasse em sua vida. Assim, sem sombra de dúvidas, o gênio foi sucumbido perante o abuso infantil, crueldade, e com certeza o mundo perdeu bastante, pois um Schopenhauer bem amado e respeitado pelos pais teria produzido maravilhas, pois, apesar de seu ódio, amargura, Schopenhauer foi grande, e continua vivo através de sua mensagem. Assim, finalizo afirmando que Schopenhauer foi um otimista aviltado pelo desamor humano, foi vítima do caos familiar. Eis a verdade.Se um gênio teve sua vida afetada pelo o desamor familiar, já pensou nas pessoas normais. Com certeza,seria o mais profundo caos.
Interessante...
ResponderExcluirObrigado!
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