O medo da morte é visceral, o ente humano por ser auto consciente, sabe que existe, também sabe que um dia no futuro deixará de existir. Eis, a origem de todos os medos humanos. Pois, tudo deriva do medo do findar, e através deste medo colossal, o homem criou as religiões que demonstram a existência da vida pós morte, a eternidade, sonho maior da humanidade.
Assim, tudo fica resolvido, e bem explicado, a morte foi transformada em uma porta para outra vida,( a vida eterna). Portanto, o medo é minimizado através da fé, (a certeza das coisas, que não vemos), mas mesmo com a fé em outra vida, o medo teima em persistir, eis a verdade. Assim, mesmo sabendo que vai para o Céu, ninguém deseja morrer. Desta forma, o homem vive da seguinte maneira, coloca a morte para o amanhã, o mais longe possível, e evita conversar sobre o tema da morte, é um processo de esquecimento total , que só é interrompido, quando um amigo, pessoa da íntimidade, da família, morre, então o medo reaparece e tudo fica turvado, e a segurança é totalmente abalada. Tal fato é natural, porque a vida é tudo, sem ela nada, apenas ideias, definições, dogmas, não oferecem segurança suficiente, enfim nada de concreto. Eis, o porquê as religiões falharam no processo de eliminar o medo da morte.Isto é um fato.
Portanto, através do medo o homem , acaba criando uma ruptura imensa, pois, para ele o que existe é a vida, que infelizmente é transitória, impermanente, por isso, toda angústia existencial. Então, por medo o ente humano acaba vivendo temendo a grande inimiga, a temida morte. Mas Epicuro nega frontalmente este culto do medo da morte, ao afirmar que: "Quando a morte está presente a vida não está". Contudo, a vida é um constante suceder, acontecer e findar, pois aqui tudo passa nada é para sempre, nem os sofrimentos, nem as graças, os amores, tudo um dia findará, e com certeza o que restará é uma lápide, quando muito com algumas palavras marcantes, fotografias, tudo é sepultado, sonhos, preocupações, medos, alegrias, amores, filhos , esposas, pessoas amadas, enfim tudo, um dia será arrancado do homem.
Assim, tudo fica resolvido, e bem explicado, a morte foi transformada em uma porta para outra vida,( a vida eterna). Portanto, o medo é minimizado através da fé, (a certeza das coisas, que não vemos), mas mesmo com a fé em outra vida, o medo teima em persistir, eis a verdade. Assim, mesmo sabendo que vai para o Céu, ninguém deseja morrer. Desta forma, o homem vive da seguinte maneira, coloca a morte para o amanhã, o mais longe possível, e evita conversar sobre o tema da morte, é um processo de esquecimento total , que só é interrompido, quando um amigo, pessoa da íntimidade, da família, morre, então o medo reaparece e tudo fica turvado, e a segurança é totalmente abalada. Tal fato é natural, porque a vida é tudo, sem ela nada, apenas ideias, definições, dogmas, não oferecem segurança suficiente, enfim nada de concreto. Eis, o porquê as religiões falharam no processo de eliminar o medo da morte.Isto é um fato.
Portanto, através do medo o homem , acaba criando uma ruptura imensa, pois, para ele o que existe é a vida, que infelizmente é transitória, impermanente, por isso, toda angústia existencial. Então, por medo o ente humano acaba vivendo temendo a grande inimiga, a temida morte. Mas Epicuro nega frontalmente este culto do medo da morte, ao afirmar que: "Quando a morte está presente a vida não está". Contudo, a vida é um constante suceder, acontecer e findar, pois aqui tudo passa nada é para sempre, nem os sofrimentos, nem as graças, os amores, tudo um dia findará, e com certeza o que restará é uma lápide, quando muito com algumas palavras marcantes, fotografias, tudo é sepultado, sonhos, preocupações, medos, alegrias, amores, filhos , esposas, pessoas amadas, enfim tudo, um dia será arrancado do homem.
A verdade maior é que cada instante finda, cada momento morre, logo o ente humano está morrendo para cada momento.Posto que, aquele momento findou! Apesar de continuar vivo na memória, apesar do desejo imenso de que ele não finde; (não tem jeito, ele finda,morre),portanto, o homem morre a cada instante. Então o que fazer? a melhor forma de conviver com esta dura realidade é aceitá-la, e buscar um forma de vida inteligente, que é tudo celebrar, e nada agarrar, valorizar o instante, a única eternidade, vivendo intensamente cada momento, sem permitir que pensamentos antecipatórios venham estragar a celebração do instante. Outro aspecto importante é observação de cada dia, pois a cada dia muitos acontecimentos surgem, mas sucumbem no final do dia restando só lembranças, eis a morte diária.
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