Krishnamurti ,define medo como tempo,ou seja,no aqui,no agora ,não existe me do .Mas,quando a pessoa através do pensamento viaja na temporalidade,pensa em algo extremamente negativo que ela realizou no passado ,então este pensamento gera o medo que um dia tal comportamento seja descoberto; ou um ser humano através do pensamento viaja para o futuro ,imediatamente começa a pensar que no futuro pode acontecer :Sua morte,uma doença grave,a morte de um ente querido ,sua amada(o) pode morrer ou fugir com outro,etc .Tal pensamento produz medo. Krishnamurti denomina tal medo de medo psicológico.No entanto,para krishnamurti existe o medo real,quando não é produzido pelo pensamento,por exemplo : Um homem se depara com um louco com uma faca na mão ,indo transtornado em sua direção ,surge imediatamente o medo,tal medo apenas aparece como resposta imediata.O outro medo é o medo psicológico citado anteriormente.
Jean Paul Sartre ,filósofo existencialista também define dois tipo de medo o medo real,por exemplo uma pessoa vem andando e repentinamente depara-se com uma cobra em posição de ataque ,então surge o medo real,contudo,após uns minutos já livre do perigo a pessoa começa a pensar que a cobra bem que poderia tê-lo mordido,injetado veneno letal,então surge um sentimento de angústia .Portanto,qual a diferença entre o medo krinamurtiano e sartriano ?Com relação ao medo no agora,sem pensamento não existe diferença ,mas entre o medo psicológico e a angústia de Sartre existe pontos comuns como ação do pensamento na formação do medo. Não obstante ,as similaridades existe um fator diferenciador que é angústia não apenas medo elaborado, mas a certeza permanente de que um dia vai deixar de existir,a certeza da finitude sem Deus,assim,a meu ver os dois sábios dizem a mesma verdade com linguagem diferenciada,mas ,ambos estão falando da mesma coisa. :A fragilidade humana perante a existência.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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