Alma,consciência, o nome não importa,
é uma angustiada, diante o não saber, o
desconhecido,pois, em sua subjetividade preponderam :a angústia ,o medo da morte, do findar, que determinam uma única certeza ,o morrer, mas, o ente humano quer permanecer, jamais findar, este ansiar só amplia a dor. Mas, o tempo
é um constante suceder,fluir, não estanca assim, o viver é um morrer,há cada instante ,não adianta imaginar uma vida eterna, um céu, porque a morte não é um até logo, é definitiva,absoluta,total. Assim, a auto consciência que é um privilégio, transforma-se na porta de entrada da dor, posto que, só o homem pensa no morrer, sabe que um dia vai morrer, e tal pensar é com certeza, a causa maior da angústia.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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