Parmênides(VI e V) fundamentando sua teoria do Ser,(Deus), dividiu a questão em três vias: I) da verdade absoluta; II) das opiniões falazes; III) da opinião plausível. Da verdade absoluta - Esta via é fundamentada nos seguintes princípios: o Ser é e não pode não Ser. O não Ser não é e não pode ser.Portanto o Ser existe, enquanto o não Ser não existe. Tal principio conduz para ideia de imutabilidade do Ser, e para a ideia de que o Ser não foi criado, pois implicaria que o não Ser fosse seu criador. Outra ideia desta verdade absoluta é que para o Ser não existe passado e tampouco futuro, só o eterno presente. Desta forma se conclui que o Ser é perfeito e homogêneo, além de esferóide, uma vez que, o circulo representa a perfeição.
Portanto, por esta lógica fica evidente que nada existe fora do Ser, portanto, o pensamento também é Ser, logo, existe a total impossibilidade de se pensar o nada. No entanto o Ser parmendiano por esta via é imóvel além de homogêneo. Ou seja, à negação do fenômeno, negação Da corrupção do Ser, fato por demais contestado, devido a aporias geradas por tais definições do Ser.
A segunda via das opiniões falazes salienta que os sentidos, digamos, enganam o homem. Portanto a mutabilidade de fato não existe, os fenômenos também não existem. Absurdo? Mas Parmênides defende este ser imóvel, esferóide, uniforme, sem passado, sem futuro, incitado. Já a terceira via das opiniões plausíveis procura harmonizar as duas vias, afirmando o ser evo não ser como um único Ser.
Parmênides influenciou todo pensamento ocidental sobretudo Sócrates, Platão e Aristóteles, pois, ousou criar a ideia de Ser perfeito que habita nas pessoas, permitindo sua singularidade. Na verdade está definição de ser é muito parecido com a definição do Deus cristão, observem: Deus é perfeito, homogêneo, auto criado, sem passado e sem futuro, porque ele sempre é; Imóvel porque está em todo lugar; Tudo está nele, portanto o nada não existe. Eis o Ser de Parmênides que contempla a definição do Deus cristão.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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