O homem quer viver para sempre, mas a morte é uma dura realidade (seu temor). Assim, para não encarar a trágica verdade,"que a morte é o fim de todos", como muito bem salientou o poeta português, Fernando Pessoa, "o homem no final se resume a duas datas, a do seu nascimento e da sua morte".
No entanto, desde os primórdios o ente humano tem se perguntado sobre o porquê da vida e morte. Há milênios de anos o homem criou o mito para responder tais questionamentos, contudo com o passar do tempo o mito foi deixado de lado, em seu lugar surgiu deuses que protegia e castigava, mas apesar da crença, a dor, a angústia existencial se agigantou.
Assim surgiu a filosofia para preparar o homem para a morte. Mas através da filosofia a ideia de Deus criou força, surgiu o céu, a ideia de vida eterna. Platão foi o fundador do cristianismo com sua teoria da forma. O cristianismo dominou por séculos, (com sua ideia de pecado, céu e inferno), no entanto, a ciência dizimou as "verdades dogmáticas". IrEntão surgiu Nietezsche com sua ideia de morte Deus, com seu combate a desvalorização do mundo da vida.
Não obstante a pretensa evolução tecnológica, o ser humano permanece angustiado, por que em sua intimidade prevalece o medo de morrer. Portanto, as religiões falharam, a filosofia falhou, o materialismo falhou. Desta forma, o homem diante o morrer tem procurado fugir, evitar a pensar ou falar sobre a sua morte.Mas, tal fato não resolve, apenas máscara o medo do morrer. Então o que fazer? Só resta a este ser aflito uma alternativa viver bem cada instante, sem se apegar a coisas ou pessoas, viver com atenção e amor ,pois a vida é tudo sem ela nada.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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