Nietzsche (1844 a1900) foi o precursor do pós modernismo. O modernismo foi um período de 1500 a meados do século XX. Este período caracterizou - se, por uma fé em novas utopias, uma fé que a ciência seria capaz de oferecer respostas para tudo, uma fé na razão como apanágio do progresso.
No entanto, apesar de que, a idade média, ter sido um período de predomínio religioso, período do medo do inferno. Com as grandes descobertas da ciência, com o surgimento de Copérnico, Galileu, Newton, Descartes, etc. Ocorreu uma imensa ruptura paradigmática, a um ponto de Descartes propor seu famoso cogito! Descartes criou a dúvida geral, a dúvida em tudo, da teologia, da ciência, das certezas, enfim com o cogito nada ficou em pé. No entanto Descartes compreendeu que só uma coisa ele não poderia duvidar, que ele duvidou, assim ele existia.Surgia o homem moderno.
Nietzsche, martelou o modernismo, esfacelou os ídolos políticos, religiosos, eliminou o otimismo.
Nietzsche procurou não construir ídolos. Apesar deste objetivo da filosofia nietzschiana em não construir novos ídolos, ela nos legou: Zaratustra, o eterno retorno, e o amor fati. Que a meu ver são ídolos mais sutis, mas ídolos.
Contudo, Nietzsche, com certeza foi o precursor da pós modernidade. Mas qual a diferença entre modernidade e pós modernidade? Balman denomina de modernidade sólida este período de fé, de otimismo, na esperança de um mundo melhor. Neste período a ideia de casamento era para sempre. As relações eram longevas. Na pós modernidade (modernidade liquida) tudo é efêmero, as relações são descartáveis, imensa tecnologia e quebra dos ideais eterno.Eis a pós modernidade.
Nietzsche apresenta um vieis autoritário, a demonstrar de forma evidente que a esperança, amor, compaixão, solidariedade, fé em um deus transcendente, democracia, eram sintoma de decadência.Assim, devido essa arrogância de Nietzsche é que o nazismo o tomou, como mentor.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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