Amor acontece geralmente de repente! Outras vezes ocorre mais lentamente... Mas, não importa o começo, o importante é se a relação é boa, e, está boa, posto que a relação só acontece no momento presente. Assim, um amor intenso pode com o tempo desgastar - se. Pode simplesmente acabar. Uma boa relação pode tornar - se disfuncional, pode deteriorar -se. Posto que neste mundo nada é para sempre, só a impermanência perdura.
Portanto é importante saber o que é uma relação morta, uma relação que estagnou, onde o prazer e alegria não fazem parte, só estresse, raiva, dissabores... Intimidade nem pensar! Por que as imagens formadas por cada parceiro são mais negativas do que positivas, estas imagens negativas solapam o encantamento inicial, a paixão.
Quando o encantamento desaparece afeta diretamente a sexualidade que aos pouco, míngua, enfraquecendo o tesão, desta forma, a intimidade sexual finda. Assim, a relação torna - se caóica, fonte de descontentamento. Não obstante, o estresse provocado por uma relação disfuncional, não é fácil findar com tal relação, visto que as vezes é preferível a dor conhecida do que romper com a zona de conforto, que sempre prepondera. Portanto, fica evidente uma dependência uma forte dependência afetiva. A verdade é que o dependente permanece anos em uma relação que já morreu, pode até descambar para violência física ou emocional. Muita vezes o final é trágico. Mas, "acreditando" que a relação vai melhorar os codependentes permanecem na relação morta, apesar do intenso sofrimento...
Felicidade o bem mais desejado pelo homem, foge deste tipo de relação. Até mesmo a esperança que um dia tudo vai voltar ao que era se acaba. Então cada parceiro se acostuma com a dor e, cada um vai vivendo sua vidinha, as vezes com um(a) amante para compensar tanto desengano. Já passei quinze anos em uma relação morta, portanto, sei muito bem que quando o encantamento se acaba, quando o negativo prevalece, quando a intimidade não mais existe, o melhor caminho é sepultar a relação que já morreu. Viver o luto! Visto que só sara quem aceita o luto, quem supera a crise de abstinência.
Outrossim é importante compreender que ficar trocando de parceiros sem passar pelo luto é atrair o mesmo tipo de pessoa, só muda a embalagem. Outra coisa fundamental é perdoar o parceiro mesmo que ele tenha causado muito dano, visto que não perdoá - lo é continuar preso ao agressor.
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