Viver uma relação morta é conviver com a indiferença. Nada é importante para uma relação que não existe mais a chama da paixão... Tudo se arrasta como se estivesse em câmara lenta! Tudo é mesmice. Quando a relação morre só resta uma atitude inteligente, seputá - la. Porque caso contrário a relação se transformará em masmorra fétida e, fria, onde duas almas padecerão a falta de amor. Neste tipo de relação todos perdem... Espinosa garante que amor é ganho de potência. Logo desamor é perda de potência.
A relação que outrora era aconchegante, desejada, se transforma em conformismo, apenas isso! Aceitar, sem alegria, a relação, convivência. Nesta situação todo pequeno deslize é amplificado. Assume projeções gigantescas. A Cada dia a dor emocional cresce, é ampliada. Nesta situação de crise, estresse, carência afetiva, a vida sexual antes alegria, vira suplício. Depois os passeios juntos, cada dia vão se tornando raros. Os amigos comuns vão desaparecendo, e, por fim o que resta são apenas duas pessoas que dividem o mesmo espaço físico, mas jamais dividem sua intimidade, sua subjetividade, e, aos poucos tudo morre.
Portanto, nesta situação só resta cada um aceitar que a relação acabou... Aceitar o luto. E buscar com calma e, inteligência uma nova oportunidade de sentir o amor outra vez florescer. Vale a pena! Porque qualquer coisa é melhor do que conviver sem amar de verdade e tampouco ser amado. Não adianta pensar que viver sozinho. será melhor. Porque viver sozinho é fugir da possibilidade de novas alegrias...
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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