Nietzsche um desconstrutor das mentiras sociais. Desconstrutor das pseudas verdades religiosas. Salientou que " o que é ser livre ? É não termos vergonha de sermos quem somos". Acreditem existe muita gente no mundo escravizada a opinião alheia. Estas pessoas sofrem de um distúrbio denominado de vergonha alheia.(uma fobia social).
Então o outro não é importante? Sartre em sua peça em quatro parede "denominou o outro de inferno". Antes de respondermos é importante sabermos o que é o outro? O outro é um não eu. O outro na relação com o eu é um objeto. Complicado? Vamos com calma, o eu é a consciência formado por memória, essa consciência busca permanência então constrói um conjunto de atributos, essa pseuda entidade passa a se relacionar com o mundo, então gera uma separação, assim nasce o outro que pode ser um ente, uma coisa, um bicho, um ser, etc. Assim, toda relação passa a ser do tipo eu e o outro. Desta relação surge o meu, o teu, o bom, mau, amigo, o inimigo, tudo passa a funcionar no sentido prático de utilidade, (mundo da técnica de Heiddeger).
O homem através de seu pensamento forma regras de convivência que podem ser favoráveis ou negativas. Uma pessoa envergonhada aprendeu desde sua infância que é inadequada, insuficiente, portanto não é boa o suficiente. Este tipo de pessoa vai buscar do outro aprovação, portanto de todas as formas esta pessoa vai viver em função do outro, logo ela jamais poderá ser livre. Então o que fazer? Primeiro ela terá que compreender que sua relação com outro sempre deverá ser do tipo sujeito objeto. Posto que o outro como objeto jamais poderá controlar o sujeito. Outrossim, saliento que a vergonha de si produzirá como consequência a formação de um pseudo eu, frágil que desesperadamente buscará do outro amor e aprovação. Mas, só conseguirá perder sua liberdade.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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