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FELICIDADE EM ARISTÓTELES!

     Segundo Aristóteles em sua ética a Nicômaco a felicidade será: "Ora, esse é o conceito que preeminentemente fazemos da felicidade. É ela procurada sempre por si mesma e nunca com vistas em outra coisa, ao passo que à honra, ao prazer, à razão e a todas as virtudes nós de fato escolhemos por si mesmos (pois, ainda que nada resultasse daí, continuaríamos a escolher cada um deles); mas também os escolhemos no interesse da felicidade, pensando que a posse deles nos tornará felizes. A felicidade, todavia, ninguém a escolhe tendo em vista algum destes, nem, em geral, qualquer coisa que não seja ela própria".
    Aristóteles de forma enfática afirmou" objetivo da vida buscar meio termo entre dois vícios  do excesso e, da escassez. Por exemplo: o temerário representa o excesso.( Em uma guerra morreria cedo). O covarde representa a escassez. (Em uma guerra fugiria ). O meio termo entre estes vícios seria o  corajoso. ( Coragem seria a virtude, assim o corajoso é feliz.
    Aristóteles acreditava em um cosmo organizado, harmônico e perfeito. Acreditava quando  o homem ao  morrer seria  incorporado ao cosmo.  Não existia vida pós morte...  Aristóteles também acreditava que todo ente teria uma finalidade no cosmo (telos) aquele que cumprisse melhor sua função era um ser virtuoso. Portanto feliz.
     Na Grécia antiga o significado de virtude não era moralizado. Virtude significava excelência. Por exemplo um olho que melhor cumpria  sua  função de enxergar era um olho virtuoso. ( Após cristianismo virtude passou a ser uma qualidade moral). Hoje na pós modernidade virtude é um valor moral, quando se pensa virtude de imediato surge qualidade moral, (honestidade, bondade, compaixão, empatia, etc). Jamais excelência.  
       Na pós modernidade felicidade está associada a prazer, alegria, gozar a vida. Jamais equilíbrio. Hoje quando se pensa felicidade logo surge a ideia de satisfação dos desejos  em geral

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