Os Doze Passos de Alcoólicos Anônimos é o programa mais utilizado no mundo para recuperar doenças compulsivas. Atualmente acredito existem mais de duzentas irmandades usando os doze passos. Hoje são milhões de pessoas em recuperação de adicções em geral: álcool, drogas pesadas, tabagismo, jogo, sexo, comer compulsivos, codependência, neurose, até doença terminais, etc. Foi uma silenciosa revolução! Os doze passos oriundos de seis etapas dos grupos Oxford (grupo de reavivamento moral nos Estados Unidos na década de trinta do século passado). Os doze Passos abordam três vetores importantes: conhecer a si mesmo, conhecer o outro, conhecer o poder superior.
Conhecer a si mesmo - o autoconhecimento é fundamental para quem busca viver bem. Sócrates já afirmava há muito tempo atrás: "uma vida não examinada não merece ser vivida". Portanto, o autoconhecimento é fundamental para edificação de uma vida feliz e produtiva.Conhecer a si mesmo melhora bastante a autonomia de vida, além de equilibrar o emocional. Assim, resultados maravilhosos serão produzidos pelo doze passos na vida das pessoas que padecem nas garras das doenças compulsivas. ( Doença de século XXI).
O primeiro passo ou passo do desmascaramento confronta a negação (principal característica dos compulsivos) permite que o adicto admita sua derrota total e que perdeu o domínio de sua vida. Este passo é também chamado de passo da humildade. Quando um dependente adimite sua derrota e impotência ele deixa de lutar e passa a viver a verdade e por consequência vence a compulsão. Importante compreender que dos doze Passos, o Primeiro Passo é o único que deve ser praticado de imediato e cem porcento. Ele pode ser aplicado para superar qualquer problema que você não consegue superar sozinho. Já o segundo passo o dependente vai aceitar que existe um poder superior e que este poder superior vai devolvê -lo à sanidade mental. Após o confronto com sua fraqueza no primeiro passo, no segundo o dependente vai reconhecer duas verdades: a existência de um poder superior, e a certeza da insanidade. Mas tal passo permite ao praticante uma força interior que com certeza será fundamental para arrancar sua obsessão mental da dependência. No terceiro denominado passo da entrega o adicto aprenderá a entregar aos cuidados de um poder superior ou Deus como cada um concebe, sua vida e sua vontade. Eis um passo importante, por que se bem aplicado eliminará medo, e, a ansiedade fatores perigosos para recuperação. Utilizando uma metáfora o primeiro passo representa o alicerce de uma casa, construção, já o segundo representa as paredes e o terceiro passo representa o telhado; a cobertura da casa. Só com alicerce não temos casa, necessita de paredes e cobertura, já os demais passos representam o acabamento da moradia.
O quarto e o quinto buscam inventário meticuloso, e, um destemido compartilhar com Deus e outro ser humano seus defeitos de caráter. O autoconhecimento é o fruto da prática do quarto passo. Já o quinto é o retorno da confiança. (Socialização ). O sexto e o sétimo reforço na humildade. Uma vez que agora o dependente busca o aprimoramento pessoal. O oitavo e o nono inventário das relações, e reparação dos danos causados a si mesmo ou a outra pessoa.O décimo é o inventário diário, e, do fim de cada jornada. Fantástico! Agora existe um instrumento de auto avaliação. No décimo primeiro e décimo segundo temos um contacto consciente com o poder superior e o despertar espiritual. Ufa! Mas agora o praticante é autoconsciente e sabe se relacionar com o outro e seu poder superior, portanto está preparado para uma vida feliz e saudável. Busco praticar estes passos há trinta e cinco anos, minha vida graça a estes passos se transformou. Eles funcionam. Acreditem.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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