Barurch Espinosa (1632, 1677) foi julgado, acusado de : materialismo ateísmo, imoralismo. Mas, por quê? Porque ousou contestar a ideia de um Deus transcendente, antropomórfico. Na época Deus era apresentado como um rei que julgava e condenava o pecador. Mas Espinosa contestando tal pensamento afirmou: " se um triângulo definisse deus diria que deus teria três lados, e, a soma de seus ângulos seria de cento e oitenta graus". Espinosa além de contestar definiu deus como imanente em todas as coisas, no homem, no bicho, no universo, enfim tudo era Deus.
Ademais Espinosa foi um homem íntegro de uma conduta acima de qualquer suspeita, preferiu viver como polidor de lentes, e de poucas ajudas de amigos. Sua obra prima foi a ética (escrita em linguagem matemática devido a influência de Rener Descartes) está obra só foi publicada apôs sua morte. Na época quem cometia crimes era condenado a excomunhão, eis o termo da condenação de Espinosa: Maldito seja Baruch de Espinosa
“Pela decisão dos anjos e julgamento dos santos, excomungamos, expulsamos, execramos e maldizemos Baruch de Espinosa… Maldito seja de dia e maldito seja de noite; maldito seja quando se deita e maldito seja quando se levanta; maldito seja quando sai, maldito seja quando regressa… Ordenamos que ninguém mantenha com ele comunicação oral ou escrita, que ninguém lhe preste favor algum, que ninguém permaneça com ele sob o mesmo tecto ou a menos de quatro jardas, que ninguém leia algo escrito ou transcrito por ele.”
(Texto da excomunhão de Espinosa da Sinagoga de Amesterdão, 1656). Portanto, o medo da sabedoria de Espinosa excluiu um homem íntegro, como se fosse o mais vil dos criminosos. Mas, na época prevalecia a intolerância religiosa,e, o controle, tais procedimentos são formas autoritárias de controle do homem que vivia angustiado diante o medo do morrer.
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