Os animais têm medo. O medo dos animais ocorre como uma resposta direta a alguma ameaça real. Portanto, o medo dos a animais é institivo. É um medo real. Já o homem tem o medo real como os animais. Mas, o homem ser privilegiado, posto que ele é autoconsciente, ou seja, sabe que vive, sabe sobre sua vida, sobre suas ações, sobre seu passado, sobre seu presente, sobre a perspectiva do seu futuro, sabe sobre sua liberdade (poder de escolha). O homem é o único ser que sabe que é finito, tem prazo de validade.
Portanto, este saber sobre si causa angústia, medo. Nunca vi um cachorro com medo da perspectiva da sua morte. Animais não pensam sobre seu fim.Também não pensam sobre a morte do outro, e, não enterram seus mortos. Já o homem autoconsciente criou o sagrado, criou a ideia de eternidade. Mas o medo da morte persiste contaminando a vida do homem. Então o que fazer? Apenas viver bem cada instante, viver celebrando o agora, sem gerar vir a ser. Eis o caminho! É fácil? Não, porque não promete vida para sempre. Sim apenas vida no agora. Melhor aceitar a verdade embora amarga, do que acreditar em uma mentira que "consola".
Fustel de Coulagens definiu um costume sobre a família Grega e Romana no século XX a.C descreveu um costume da época: " os mortos eram cultuados como deus da família, eram sepultados com seus pertences e escravos, visto que existia a crença que o morto teria uma segunda vida no túmulo. Os Gregos antigos passaram dos mitos aos deuses antropomórficos, posteriormente ao pensamento filosófico com Sócrates (século IV a.C). A filosofia Grega influenciou o cristianismo através de Platão com sua teoria da forma.Não obstante, filosofia, religião, mitos o ente não solicionou a grande aporia, (a morte).
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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