Não existe liberdade nas religiões, independente de denominações, se é cristã ou não. Toda forma de religião é exclusivista, competitiva e isoladora. Mas, Para reverenciar o sagrado, o homem precisa ser livre respeitar seu semelhante... Vê-lo sem preconceito. Ser ético em todo segmento de sua vida. Compreender que o homem não tem condição de entender, compreender o desconhecido.
Assim, deixar uma religião por outra , ou sair de uma congregação é apenas aumentar ou trocar a corda que prende. A liberdade é interior, ela é inerente a vida. O homem não precisa lutar para se tornar livre, não precisa derrubar conceitos. Não precisa realizar revoluções. Não precisa ter milhares ou milhões de aliados. Uma vez que é preciso apenas o homem penetrar em sua interioridade, se observar com respeito, e acima de tudo humildade. Além de celebrar a existência e reverenciar o agora.
Portanto, a verdadeira prisão ocorre na alma humana, na mente humana mantida pela ideia de nada saber, que necessita de alguém para conduzí-lo. Este homem é prisioneiro de si mesmo, necessita de verdades externas, para eliminar suas dúvidas. Desta forma, o ente humano vive com medo, sem se arriscar cultuando divindade por mero medo do findar... Após anos de agonia surge o inevitável, ele morre, aflito, angustiado, por não querer deixar de viver. Eis o drama da existência em que o presente é transformado em passado, uma verdadeira sucessão infinita de presente se tornando pretérito.Logo ao vê este constante e interminável findar o homem quer parar este processo quer perpetuar o tempo, primeiro em seu interior através da memória, e, segundo através da crença que promete tudo eternizar! Nada acabar. Assim a prisão foi selada, lacrada, onde o medo humano é seu próprio carcereiro. No entanto, a liberdade flui diante do homem de forma natural espontânea nada exigindo, apenas permitindo que ele seja ele mesmo, viva e faça sua escolhas.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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