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Prisão!

        Não existe liberdade nas religiões, independente de denominações, se é  cristã ou não. Toda forma de religião é exclusivista, competitiva e isoladora. Mas, Para  reverenciar  o sagrado, o homem precisa ser livre respeitar seu semelhante... Vê-lo sem preconceito. Ser ético em todo  segmento de sua vida. Compreender que o homem não tem condição de  entender, compreender o desconhecido.
       Assim, deixar uma religião por outra , ou sair de uma congregação é apenas aumentar ou trocar a corda que  prende. A liberdade é interior, ela é inerente a vida. O  homem não precisa lutar para se tornar livre, não precisa derrubar conceitos. Não precisa realizar revoluções. Não precisa ter milhares ou milhões de aliados. Uma vez que  é preciso apenas o homem penetrar em sua interioridade, se observar  com respeito, e acima de tudo humildade. Além de celebrar a existência e reverenciar o agora.
       Portanto, a verdadeira prisão ocorre na alma humana, na mente humana  mantida pela ideia de nada saber, que necessita de alguém para conduzí-lo. Este  homem é prisioneiro de si mesmo, necessita de verdades externas, para eliminar suas  dúvidas. Desta forma, o ente humano vive com medo, sem se arriscar cultuando divindade por mero medo do findar... Após anos de agonia surge o inevitável, ele morre, aflito, angustiado, por não querer deixar de viver.  Eis o drama da  existência em que o  presente é transformado em passado, uma verdadeira sucessão infinita de presente se tornando pretérito.Logo  ao vê este constante e interminável findar o homem quer parar este processo quer perpetuar o tempo, primeiro em seu interior através da memória, e, segundo através da crença que promete tudo eternizar! Nada acabar. Assim a prisão foi selada, lacrada, onde o medo humano é seu próprio carcereiro. No entanto,  a liberdade flui diante do homem de forma natural espontânea nada exigindo, apenas permitindo que ele  seja ele mesmo, viva e faça sua escolhas.

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