Mito da esfinge é uma forma de fazer o homem se questionar sobre sua origem, sua identidade e seu destino. Eis as três perguntas:
1) De onde venho? Eis uma pergunta importante, uma vez que não saber de onde vem, implica não sabe quem é. Logo esta pergunta visa possibilitar que o homem defina sua origem. Sartre respondendo esta pergunta diria: " venho do nada." Se Santo Agostinho respondesse diria: "sou filho de Deus". Se um gnóstico respondesse diria: " sou um microcosmo onde habita uma personalidade natural, e uma centelha divina que se localiza no coração. "O homem comum ficaria,talvez, atônito, e, afirmaria: nada sei".
2) Quem sou eu? Tem quem se identifique com o corpo. Acredita que ele se resume ao corpo. Tem quem adora seu corpo. No entanto o corpo envelhece, perde sua flexibilidade, enruga, eis o drama do narcisista. Tem quem acredita que é sua inteligência, seus títulos, suas posses, já Outros acreditam nos ensinamentos religiosos, nas ideias dos gurus. Mas poucos sabem sobre suas dores, angústias, suas alegrias a cada instante. Visto que ser de pouco valor para a pessoa criar rótulos para se definir. Sócrates já dizia, "homem conhece -te, a ti mesmo". Portanto, esta pergunta da esfinge em um momento da vida pode representar um acordar, pode ser um brado de socorro...
3) Para onde vou - Sartre diria retornarei ao nada existencial. Agostinho diria vou para o céu. Os gnósticos diriam sairei da roda da reencarnação. O homem comum satisfeito em sua animalidade afirmaria não pensei sobre o assunto. Mas poucos examinam de forma profunda a morte, o findar. A maioria nem pensar sobre a morte quer. Não tenho a menor dúvida de que estas perguntas da esfinge se respondidas daria ao homem o verdadeiro autoconhecimento. Uma vida plena de liberdade.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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