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Julgamento!

        É muito fácil, tentador julgar o comportamento do outro. No entanto, todo julgamento é inócuo, além de ser uma artimanha do ego, (projetando suas falhas, seus defeitos no outro).
       Todo  julgamento é injusto, posto que o ente humano é muito pouco empático, e, entre ele e  o outro existe uma imensa obscuridade. Nenhuma pessoa consegue desvendar a intimidade do outro porque entre ele e o outro existe uma profunda ausência, um nada! Outro fator que dificulta é o contexto emocional é diferente para cada ser humano.
         No entanto, o julgamento moral traz em seu bojo uma antecipação de condenação. Mas, este julgamento diz mais do julgador do que do julgado. É fácil apontar um dedo. (Chutar cachorro  morto). Geralmente o acusador moralista esconde em sua intimidade muita imoralidade. Eis o principal motivo da raiva do moralista: "seu comportamento esconde sérios desvios". Como Cristo desafiou: "quem está sem pecado que atire a primeira pedra". Será  que existe pelo menos um ser humano neste mundo sem pecado? (Pecado significa qualquer desvio de conduta ). Cuidado para não  se tornar "um sujo falando do mal lavado".

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