Não tenho dúvida. A morte é causa do medo do homem. O homem buscou transformar a morte em uma ponte para a eternidade, (vida fora do tempo). Depois procurou desconstruir a morte, assim, o homem passou a criar a cultura do momento presente, o agora. Desta forma o homem só pensa e, se preocupa com o imediato. Devido a esta estratégia, a morte fica lá, na possibilidade, no imponderável...
Mas, aqui e acolá, alguém morre, e, segundo Bauman: "a morte de estranhos, de anônimos é apenas a morte de alguém. Mas a morte de pessoas da intimidade do homem, representa a absoluta perda do mundo daquele ente querido". Esta perda é peremptória! Irreversível.
Bauman denominou este sentimento de perda total do mundo do eu e você, de morte em segundo grau. A morte do mundo do outro também representa para nós um luto, uma certeza de que este mundo do eu e você, Jamais voltará. É um final. Bauman descreve este tipo de morte:" do mundo, eu-você” "produzido pelo falecimento de um ente querido, um companheiro. Na vida pode ser descrito, com um mínimo de simplificação, como uma experiência de morte de “segundo grau”, e permitam-me repetir: "trata-se da única modalidade em que a experiência da morte é acessível aos vivos."
O ente humano não superou a ideia de sua morte. Não superou a ideia de mundo sem ele... Isto é um fato. Mas Bauman fala em morte de terceiro grau, para o autor morte em terceiro grau ocorre quando uma relação é rompida, porque neste caso o mundo, eu e você, é suprimido totalmente de cada parceiro. Neste caso para cada parceiro o mundo de relação deixou existir. Mas, os parceiros estão vivos, portanto podem reatar a relação, o que não ocorre quando um dos parceiros morre. Neste caso o mundo do eu e você é definitivamente suprimido. No entanto, o homem apesar de negar, confrontar, adiar o pensar sobre a finitude de tudo neste mundo, em sua subjetividade, ele sabe que a vida é curta, e que a morte é a verdade e a grande aporia.
walterleitecastro.blogspot.com
Os ditados têm um poder de síntese fabuloso, uma vez que, eles conseguem com uma frase curta demonstrar verdades variadas, abrangentes, neste provérbio, dor de barriga não dá uma vez só, representa que é importante a pessoa respeitar e honrar seus compromissos. Representa uma alerta afirmando que uma necessidade não acontece só uma vez. Salienta a necessidade do homem compreender que nunca se sabe sobre o que vai acontecer, assim hoje a pessoa pode está por cima, se dando bem, em outro dia passando necessidade. Portanto cuidado, com a arrogância. Este dito é também um convite a humildade, visto que ele nos convida a não nos encantarmos com as conquistas do agora ao ponto de deixarmos de lado quem um dia nos ajudou. Sempre é bom vivenciarmos a gratidão, nunca esquecendo quem no passado nos ajudou em qualq...
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