Para Pensar!
O mundo é minha representação, Artur Schopenhauer !
Schopenhauer afirmou: O mundo é minha representação; O mundo só existe como minha representação, será? o que realmente esta afirmação quer dizer? Quais as consequências?Na prática a primeira afirmação refere-se apenas ao homem ,pois, os demais entes apenas vivem ,mas não sabem que vivem,por exemplo, o cão vive ,mas não percebe que vive. Contudo, o mundo real , o mundo de fora ,o mundo das coisas , existe , e existirá independente da minha representação , ou seja, a pedra existe, o mundo real existe independente de mim.Mas com o surgimento do ente humano ,com sua capacidade cognitiva, inteligência,representação determinou a ação do sujeito , que pensa, nomeia, qualifica, enfim dá um sentido ao objeto. No entanto,tal afirmação,salienta que o que existe é o que percebo.Contudo minha percepção é um processo de minha consciência ,portanto só meu,não é do objeto,que permanece indiferente,apenas permitindo ser representado.
Assim,, fica evidenciado que as coisas , os bichos ,são objetos , incapazes de saberem que existem , apesar de existirem . Logo, a verdade desta frase seria mais evidente caso salientasse a interdependência entre o sujeito que representa, qualifica o objeto , e o objeto que é expressado pela consciência do sujeito,que permite ser representado. No entanto,ao representar o próprio sujeito transforma-se em um objeto,pois pode representar a si mesmo .Posto que,Schopenhauer determina a íntima ,e necessária relação entre o sujeito que pensa, representa e objeto que é interiorizado ,o mundo seria um processo interativo entre sujeito e objeto ,sem mais nada,fato improvável.
Sartre filósofo do século XX também demonstra a importância da consciência,mas para Sartre tal consciência não é concreta,não é densa, tal consciência é um processo, um vir a ser, por isso denominou-a de Para-si,ou seja, uma busca para o objeto, para fora.Exemplificando, ele salientou: "Não preciso trazer a árvore para meu interior , ela continuará a existir lá , mas minha consciência interioriza sua ideia .Logo ,Sartre criador do existencialismo ateu, minimiza o processo da consciência que é uma busca do si,objeto.
Mas,a primeira consequência do pensamento schopenhaueriano é a negação do materialismo , e a afirmação do mundo das ideias , concordando com Platão e Kant, ou seja ,valorização da razão,racionalismo.Contudo, para o homem comum tal assunto é tremendamente absurdo,pois, para ele o que está fora, os objetos são reais , posto que, este homem jamais duvidou da existência do mundo dos objetos, apenas o banalizou.Assim, o importante é que existe um único sujeito, o homem, capaz de representar, perceber ,qualificar, o mundo dos objetos , que sem a ação cognitiva do homem permaneceria no mais absoluto anonimato existencial.Todavia,este homem sujeito é um sofredor, como muito bem salientou Heidegger, "O homem é um ser para a morte",ou seja ,apesar do seu imenso poder cognitivo,o ente humano paga um preço cruel que é sua angústia existencial,reverberando,gritando, um dia deixarei de existir !deixarei de viver! e por consequência de representar o mundo.Finalizando, concordo que represento mundo , que ele seja minha representação, mas também saliento ,que a angústia é o preço deste poder ,logo será um privilégio ou um castigo?
O mundo é minha representação, Artur Schopenhauer !
Schopenhauer afirmou: O mundo é minha representação; O mundo só existe como minha representação, será? o que realmente esta afirmação quer dizer? Quais as consequências?Na prática a primeira afirmação refere-se apenas ao homem ,pois, os demais entes apenas vivem ,mas não sabem que vivem,por exemplo, o cão vive ,mas não percebe que vive. Contudo, o mundo real , o mundo de fora ,o mundo das coisas , existe , e existirá independente da minha representação , ou seja, a pedra existe, o mundo real existe independente de mim.Mas com o surgimento do ente humano ,com sua capacidade cognitiva, inteligência,representação determinou a ação do sujeito , que pensa, nomeia, qualifica, enfim dá um sentido ao objeto. No entanto,tal afirmação,salienta que o que existe é o que percebo.Contudo minha percepção é um processo de minha consciência ,portanto só meu,não é do objeto,que permanece indiferente,apenas permitindo ser representado.
Assim,, fica evidenciado que as coisas , os bichos ,são objetos , incapazes de saberem que existem , apesar de existirem . Logo, a verdade desta frase seria mais evidente caso salientasse a interdependência entre o sujeito que representa, qualifica o objeto , e o objeto que é expressado pela consciência do sujeito,que permite ser representado. No entanto,ao representar o próprio sujeito transforma-se em um objeto,pois pode representar a si mesmo .Posto que,Schopenhauer determina a íntima ,e necessária relação entre o sujeito que pensa, representa e objeto que é interiorizado ,o mundo seria um processo interativo entre sujeito e objeto ,sem mais nada,fato improvável.
Sartre filósofo do século XX também demonstra a importância da consciência,mas para Sartre tal consciência não é concreta,não é densa, tal consciência é um processo, um vir a ser, por isso denominou-a de Para-si,ou seja, uma busca para o objeto, para fora.Exemplificando, ele salientou: "Não preciso trazer a árvore para meu interior , ela continuará a existir lá , mas minha consciência interioriza sua ideia .Logo ,Sartre criador do existencialismo ateu, minimiza o processo da consciência que é uma busca do si,objeto.
Mas,a primeira consequência do pensamento schopenhaueriano é a negação do materialismo , e a afirmação do mundo das ideias , concordando com Platão e Kant, ou seja ,valorização da razão,racionalismo.Contudo, para o homem comum tal assunto é tremendamente absurdo,pois, para ele o que está fora, os objetos são reais , posto que, este homem jamais duvidou da existência do mundo dos objetos, apenas o banalizou.Assim, o importante é que existe um único sujeito, o homem, capaz de representar, perceber ,qualificar, o mundo dos objetos , que sem a ação cognitiva do homem permaneceria no mais absoluto anonimato existencial.Todavia,este homem sujeito é um sofredor, como muito bem salientou Heidegger, "O homem é um ser para a morte",ou seja ,apesar do seu imenso poder cognitivo,o ente humano paga um preço cruel que é sua angústia existencial,reverberando,gritando, um dia deixarei de existir !deixarei de viver! e por consequência de representar o mundo.Finalizando, concordo que represento mundo , que ele seja minha representação, mas também saliento ,que a angústia é o preço deste poder ,logo será um privilégio ou um castigo?
Excelente reflexão
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