O Fanfarrão pessoa gabola , que a todo momento propagandeia seus feitos,suas qualidades.Tudo dele é melhor,mais capacitado. Não consegue controlar - se,sempre está se auto elogiando. Não espera a aprovação dos outros. O termo define também pessoa festeira,inconsequente nos gastos,pessoa que só tem conversa,arrogante.
Na verdade tal pessoa é digna de misericórdia,porque ,em sua intimidade ,prepondera o vazio; prepondera um baixa estima aliado ao mórbido medo de não ser nada.Assim para preencher o vazio da insignificância ,o fanfarrão cria um falso eu,onde prepondera o sucesso,a competência. Mas,como na intimidade prevalece o sentimento de ser menor , o falso eu necessita cada vez mais ser apreciado,aprovado,ser o número um.A compulsão é tamanha que não aguentando esperar,ele passa a se auto elogiar.Contudo,no íntimo prevalece a certeza de nada ser.
O Fanfarrão quer ser o centro, a expressão maior, é inoportuno,quer sempre permanecer em evidência, interrompe os outros, não consegue parar para ouvir .Tal pessoa parece uma carroça vazia, que quanto mais vazia mais barulho faz.
No entanto , este tipo de pessoa diante a crítica sucumbe,torna - se colérico, fica abatido ,porque está faltando sua droga :aprovação, o elogio. Todavia,o sofrimento deste tipo de pessoa é imenso,porque vive da falsa grandiosidade, e anseia loucamente da aprovação para manter sua autoestima.
Entretanto, quero salientar que existe uma possibilidade para recuperação deste problema através da prática dos doze passos e do auto conhecimento.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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