Sou um nada, em busca de ser!
Mas ao agarrar,apertar,ele esvai!
O que fica? algumas memórias,
tudo é um fluir,um suceder, devir!
Onde fica o eu? o eu é tua ilusão,
tua prisão, apenas recordações!
Assim, a idéia de permanência na
impermanência, causa tua angústia.
Então o que fazer? nada,apenas sejas
em cada instante, a consciência deste
instante, célebre , dance a magia do
viver, mas quando preciso chore, sinta
Mas, nada retenha, deixe findar,passar
Ame mas agora, beije ,vibre, grite, mas,
agora, porque só no momento que tu eis.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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