O homem segundo haidegger, " é um ser para morte". Schopenhauer também afirmou, "não vivemos no melhor dos mundo". Só o homem sabe que existe e vive, portanto, sabe que um dia morrerá. Eis a primeira causa do sofrimento ter que morrer.
No entanto, observando a vida neste plano imerso no tempo, na temporalidade fica evidente que : amores, alegrias, tristezas, dores, etc. A cada instante morrem deixando apenas lembranças, recordações. Eis a morte de cada momento. Isto é um fato! Portanto, viver é morrer. Mas, o homem não larga o instante quer perpetuá -lo, eis a segunda causa do sofrimento do homem. (Fugir do devir ).
Assim, diante à temporalidade que é um eterno nascer, findar, nascer, o ente humano busca por soluções para eliminar sua angústia existencial, criando mitos, religões, filosofia, mas apesar de tais explicações o ente humano continua sofrendo muito. Então o que fazer para eliminar este sofrimento? Já que as religiões, a ciência falharam. A Rosa Cruz Áurea defende um processo denominado transfiguração. (Transmutar a personalidade humana para uma divina). Uma vez que, o homem habita um microcosmo, uma esfera de energia magnética. A personalidade habita este pequeno mundo, e no centro desta personalidade mais precisamente no coração existe uma semente divina que está adormecida. Assim, a transfiguração consiste em fazer crescer a semente divina. Este homem habita uma ordem de emergência composta da parte que habitamos( dialética) e uma parte invisível (esfera refletora). Este homem é composto de quatro corpos, um corpo físico, corpo etérico, corpo astral e corpo mental ainda em formação que serão esvaziados após a morte, tal fato,ocorre na esfera refletora. Outro ponto importante é a personalidade não reencarnar, comprovando as palavras de Paulo que: "carne e sangue não herdarão o céu". Portanto, o ego do sr João não sobreviverá a morte. uma vez que o que reencarna.O que reercana é o microcosmo esvaziado que conterá a semente divina que habita o coração do homem.
No entanto, o ego, eu não quer morrer, por isso fará tudo para atrapalhar o processo para se perpetuar, assim utilizará a figura do "eu superior" que iludirá o candidato. Mas, se o homem persistir no processo eliminará o sofrimento, uma vez que, a nova personalidade não buscará poder, a permanência, por que na formação desta personalidade serão transformados, a cabeça, coração, pélvico gerando uma nova maneira de pensar, uma nova maneira de sentir e uma nova maneira de agir. Logo, como muitas personalidades podem habitar o mesmo microcosmo em épocas diferentes, existe uma lei que rege a vida humana colocando ordem e justiça divina, a lei do carma, ( causa e efeito).
Assim o sofrimento humano é devido ao temporal, a personalidade, que busca a permanência, contudo, neste plano de emergência predomina a lei dos opostos, onde os opostos se alternam, assim: vida se transforma em morte, tudo que sobe desce, toda vitória é seguida de derrotas, a gargalhada se transforma no choro, amor se transforma em ódio. Eis a lei do oposto que rege este plano de emergência,( a dialética), com certeza, a causa maior do imensomento humano. Comprovando o que os estóicos afirmavam: "amar um mortal é flertar com a dor". Este texto foi fundamentado na filosofia da Rosa Cruz Áurea.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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