Eis um tema que está em moda. Hoje em toda roda de conversação o tema, viver o momento presente ocupa um destaque. Mas, na prática quase ninguém realmente vive o momento presente. Uma vez que as preocupações, as ansiedades, medos, vir a ser, obsessão temporal, tirania do passado ou do amanhã preponderam. Assim vivendo de palavras o ente humano desperdiça a única coisa que de fato é importante, o momento presente.
No livro sobre meditação andando,o monge budista Thich Nhat Hanh, afirmou que alguém perguntou a Buda: "O que o senhor e seus discípulos praticam? Ele respondeu: "Nós nos sentamos, nós andamos, nós comemos". O inquiridor continuou: "Mas, senhor, qualquer um se senta, anda e come". Buda lhe disse: "quando nós sentamos, sabemos que estamos sentados. Quando andamos, sabemos que estamos andando. Quando comemos, sabemos que estamos comendo". Este ensinamento budista é uma pérola da sabedoria universal, porém de uma simplicidade absurda.
Portanto, para vivermos o momento presente não necessitamos de filosofias, dogmas, teorias fenomenológicas, etc. Basta apenas vivenciar cada ato por mais simples que seja, com plena atenção! Basta realmente saber que está sentado na hora certa, nem antes, nem depois, mas no ato da ação. Como conseguir vivenciar cada ato sabendo que está vivenciando? Não existe teorias, métodos, só existe uma maneira, sendo atencioso. Sabemos que no início vão ocorrer desvios, invasões de pensamentos... Mas com tranquilidade, com persistência, o sentido de presença vai se agigantando. Importante, este trabalho de meditação do momento presente, é para a vida toda, no entanto, quem praticá - lo com serenidade e sem objetivos, com certeza, receberá a paz...
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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