Segundo Platão, discípulo de Sócrates, a filosofia começa com a admiração enquanto Aristóteles outro discípulo de Sócrates afirmava que a filosofia inicia com o espanto. Qual o real sentido de admiração e do espanto ?Admiração surge através do novo, do inusitado, quando o ente humano foge do embotamento. Portanto, admirar-se significa surpreender-se, fugir do trivial, contudo infelizmente a educação elimina o encantamento da criança, visto que a criança é condicionada, levada bruscamente ao embotamento do costume, do hábito, tal procedimento mata o novo, a expectativa do raro, do extraordinário. Assim, o por do sol, que representa a exuberância da existência é banalizado através do hábito.
Já o espanto é admirar-se demais! É a culminância da admiração. Como observamos em nossa época o real é o costume, o hábito. Destarte, em nossa modernidade a filosofia perdeu força, porque a sociedade humana é bastante embotada. Não obstante, sua mediocridade o ente humano tem anseio pelo novo, pelo inusitado, por sensações, emoções diferentes... Mas o homem não ousa admirar-se de forma natural, assim busca nas drogas a pujança para quebrar a couraça do seu embotamento. No entanto, devido a esta peculiar situação ocorre um alarmante crescimento das drogas em nossa época.(drogas que têm dizimado jovens em sua plenitude). Então o que fazer ? Primeiro é importante o amor e, respeito para com nossas crianças permitindo que elas busquem através do novo, da alegria a descoberta do novo. Portanto, amar a criança na hora certa e na intensidade certa é o melhor caminho para uma educação revolucionária. Posto que só o novo permite o surgimento de novos caminhos.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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