Refletir sobre a vida, me enche de um sentimento: "um constante findar". Nada, nada escapa a trágica sina, sem exceção, quem vive morre. Quem morre chegou ao fim. Não adianta especular sobre outras "possíveis" alternativas, porque, todas são filhas da ânsia. Desta forma, fica evidente o que Alberti Camus denominou de absurdo,e, Sartre chamou de náusea, é um sentimento comum ao homem, contudo, alguns ignoram, outros não conseguem perceber, alguns se devastam, eis o pano de fundo existencial. Não adianta espernear, nada irá mudar, tudo irá continuar no processo inexorável do findar,nada escapa: sentimentos, afetos, sofrimentos, pessoas, tudo como bem afirmou Schopenhauer : " é como bola de sabão, logo, estouram".
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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