Quem dá nó no estômago? Serão as aflições? As angústias? O marasmo? Será a rotina? Não, amigo... O que aperta o nó no estômago é sabermos que existimos, que vivemos, é saber que sabemos... Sofremos por excesso de saber... Sofremos porque mesmo saindo de uma ameaça existencial, sabemos que apenas adiamos o desfecho... Sabemos mesmo sem querer saber, que estamos em um emaranhado de absurdos, que a todo custo buscamos explicar... Mas como justificar o injustificável? Como colocar sentido nesta caixa de pandora, que é nossa cabeça.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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