A sociedade está impregnada de crenças negativas que induzem a autossabotagem . Neste texto examinarei alguns:Ruim com ele pior sem ele;Quem rir na sexta chora no domingo;alegria de pobre dura pouco;o pouco com Deus é muito,o muito sem Deus é pouco;os últimos serão os primeiros;a mulher foi feita para obedecer;quem tudo quer,
tudo perde; etc.
Ruim com ele,pior sem ele - este adágio é terrível,perpetua o abuso. Favorece a dependência emocional,e, demonstra que a pessoa é menos que nada. Na verdade este dito é trágico, porque além de favorecer a opressão do outro,induz ao abusado acreditar que está tudo bem apesar do sofrimento,da relação disfuncional. Pasmem! Pasmem!uma pessoa ficar presa ao abusador preferindo o sofrimento conhecido, ao desconhecido,é muita codependência.
Quem rir na sexta,chora no domingo - eis um dito sabotador,posto que,condiciona a alegria a dor,ao sofrimento, portanto, toda vez que está alegre imediatamente a pessoa que crer neste adágio dispara o gatilho eliminando a alegria,(é o fim da picada). Quem aceita está crença debilitante é um sério candidato a angústia, a depressão. Mas,acreditem existem tais desafortunados.
Alegria de pobre dura pouco - parecido com o anterior mas este provérbio é bem mais contundente,haja vista,condenar o "pobre" ao eterno sofrimento, porque quando alguma vez ficar alegre será por pouco tempo,logo o comum será o sofrimento,o caos emocional. Desta forma,fica interiorizada a fé na impossibilidade do pobre ser alegre,é trágico,aqui cabe outro dito,além de queda coice.
O pouco com Deus é muito,o muito sem Deus é pouco - o poder da fé usado para perpetuar a miséria. Pouco será sempre pouco esteja a pessoa com Deus ou não. Jamais o pouco será muito,porque ao se transformar em muito,deixou de existir. Contudo,o pouco é ruim em qualquer situação, no entanto, o pouco sem Deus é caótico. O muito da mesma forma sempre será muito, contudo o muito com Deus é b melhor, mas o muito sem Deus ainda é muito apesar do afastamento de Deus. Este dito contém uma mensagem negativa porque induz ao comodismo,induz a permanência da escassez como uma virtude,e,jamais escassez será uma virtude.
Os últimos serão os primeiros - este adágio é claro,salienta que os fracos,os derrotados serão os primeiros. Eu pergunto: Quando?onde? Neste mundo competitivo jamais. Fica evidente uma uma promessa consoladora, mas sem a menor condição de representar uma verdade,portanto é mentira,embuste.
A mulher foi feita para obedecer - este preceito machista elimina da mulher a dignidade,o respeito,pois,ninguém foi feito inferior a outrem,mas,se tornam inferiores por acreditarem em crenças debilitantes,e este adágio é debilitante, mesmo,sendo um preceito bíblico.
Quem tudo quer, tudo perde - Eis uma pérola, afirma que ninguém deve sonhar grande,deve contentar-se com o pouco. Mas, a verdade é querer é poder, quem luta,quem ousa buscar o melhor consegue a vitória.
Apresentei algumas crenças debilitantes,mas acreditem existem muito mais. Além do abuso de toda espécie, e das provações naturais. Portanto, é bem mais fácil aceitar ser menos,viver uma vida de segunda classe, uma vida de acordo com as crenças negativas.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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