O homem atual,(pós moderno), vive diante aos imensos desafios, provações, (que a vida impõe), com perplexidade, medo,além de imensa angústia,sobre a existência, sua finitude, pois, já não pode contar com a religião,e a fé simplória do homem da idade média. Tampouco a ciência conseguiu oferecer respostas convicentes.
Assim, como consequência desta ausência de segurança metafísica, ocorreu um avanço da filosofia sem Deus, materialista, existencialista,mas também, ela não conseguiu oferecer as respostas corretas, um norte. Portanto,mais uma vez o ente humano ficou só,sem rumo, sem respostas sobre o imensurável.
Então o que fazer?.Qual o caminho? O que de fato acontecerá ao ente humano no pós morte? São perguntas humanas, visam saber. O homem por saber que existe, e vive, sabe que um dia findará, sabe sobre sua finitude. Mas, ele não quer morrer, assim surge o medo, a dor, a angústia, este medo que atinge a todo ser humano, sem exceção, foi o motor, o impulsionador para o surgimento das religiões, da filosofia criacionista, do dogma da criação do mundo,etc.Na antiguidade,nos primórdios tudo foi pácifico, pois, prevalecia o mito,depois surgiu a religião antiga,e finalmente o cristianismo, que manteve o homem através do medo do infeno preso a religião. Contudo,com o surgimento da ciência, os dogmas foram, um a um, sendo destruídos. Restando apenas o vazio. Portanto, a questão não é o que fazer, mas de aceitação sobre o fato do morrer. Aceitação sobre a ausência de respostas sobre o pós morte.Qual o caminho? E se não tiver caminho! Se a morte e vida representarem, apenas o começo e fim da vida! O que resta? Resta apenas o agora, resta a ausência de futuro, resta a única possibilidade, que é viver intensamente cada momento, sem nenhum vir a ser. sem espectativas, apenas você,e este momento, que findará para nunca mais voltar.Nada de céu,nada de inferno,nada de encontrar com os entes queridos em outra vida.
Desta forma, ficaria premente a ideia de gozar a vida, de não dispensar nenhuma oportunidade, para amar, para viver intensamente, para celebrar o agora. Assim, tudo vira agora,passado já não existe mais,tampouco futuro,vir a ser. Só o homem diante da vida,sem pesadelo, sem medo do morrer,porém eficiente diante os desafios,eis,talvez o super homem de Nietzsche
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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