Santo Agostinho século V depois de Cristo em sua obra confissões, capitulo X definiu a eternidade como o presente fora do tempo. Mais precisamente como o presente que não vira passado. Pois, na pratica neste mundo prevalece a dança temporal, de forma permanente temos: passado como aquilo que foi, e que continua sendo apenas na memória, ou seja, na prática passado não existe. No que concerne ao futuro é apenas uma ideia, uma projeção, poderá ser, mas também, poderá não não ser. Já o presente é o que é agora, neste momento.) No entanto, a cada segundo ele se torna passado.Desta forma, na temporalidade o ser está se transformando em não ser.
Assim, fica evidente que a temporalidade é um constante transformar -se no não ser, eternidade é o que está fora do tempo, portanto neste mundo não existe eternidade. Agostinho de forma até poética define a temporalidade buscando captar o eterno movimento temporal, dança temporal, denominando o passado de (passado presente, passado futuro e o passado passado). Portanto, o passado presente é o passado que estou vivendo, mesmo através da memória, pois cada segundo vai se tornando passado, formando uma infinita sucessão de passados. O presente presente é o agora estendido.Portanto, em nosso mundo onde predomina a lei temporal prepondera a impermanência, eternidade só fora do tempo. O homem vive entre dois modo temporal, o passado que já foi, mas não é mais, e o futuro que ainda não é, poderá sê -lo, mas poderá não ser. Diante esta dança temporal o homem perde o agora, que é apenas uma passagem.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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