O eu é a palavra mais usada, entretanto poucos pensam sobre seu real significado. Então, o que significa eu? Será memória? pensamento acumulado? Será consciência existencial? Será uma identidade psicológica inata? Será a manifestação da alma? Será a consciência de si? São muitas as perguntas, contudo nenhuma resposta é suficiente para para definir plenamente o eu. Posto que cada resposta apenas salienta um aspecto do eu. Por que sempre irá permanecer a certeza de que o eu é bem mais abrangente. Assim se responder afirmativamente a pergunta será memória. Neste caso a pessoa estará afirmando que o eu é um conjunto de memórias. Será verdade? A meu ver o eu é bem mais amplo do que um feixe de memórias. Assim, responder afirmativamente a pergunta será memória, a pessoa está afirmando que o eu é somente um conjunto de memórias, será verdade? A meu ver, o eu é bem mais amplo do que um feixe de memórias, como como definia Krisnamurti.
Portanto, fica evidente que existe algo que ordena as memórias, que as seleciona, a cada momento. Será consciência existencial? Na verdade o eu é uma consciência existencial, porque saber que existe é um atributo do eu, mas o eu não apenas sabe que existe agora, ele sabe que existiu há cinco anos atrás, e que não existia há cem anos atrás,e sabe também que não existirá daqui a cem anos,ou seja, o eu consegue captar a dança temporal, consegue recordar,e, consegue antecipar os acontecimentos. Consegue perceber também o outro, assim pergunto quem acompanha a temporalidade percebendo-se agora mas em relação há trinta anos passados? O que está por trás da consciência da percepção? Quem dirige a consciência? Logo fica evidente que existe algo por trás da consciência que para Santo Tomás de Aquino era:"Era a mão que move a vareta". Que ele afirmava era Deus. O eu Será uma entidade psicológica? Freud dividiu o ente humano em: Ego, Id e super ego assim o eu seria três consciência, instinto, memória. O que está por trás destes atributos psicológicos? Para Schopenhauer era a vontade, para Nietzsche era vontade de potência; Para heidgeer era daisen,(um ser para a morte), já para Sartre era o nada.
Assim, fica evidente o eu é o existente do existente ou a consciência da consciência, posto que sempre existirá a coisa por trás da coisa... Portanto,fica a certeza que existe o cavalo e o cavaleiro, mas quem é o cavaleiro? Um desconhecido! O ser do ser. Para mim basta a consciência do ser.
Os ditados têm um poder de síntese fabuloso, uma vez que, eles conseguem com uma frase curta demonstrar verdades variadas, abrangentes, neste provérbio, dor de barriga não dá uma vez só, representa que é importante a pessoa respeitar e honrar seus compromissos. Representa uma alerta afirmando que uma necessidade não acontece só uma vez. Salienta a necessidade do homem compreender que nunca se sabe sobre o que vai acontecer, assim hoje a pessoa pode está por cima, se dando bem, em outro dia passando necessidade. Portanto cuidado, com a arrogância. Este dito é também um convite a humildade, visto que ele nos convida a não nos encantarmos com as conquistas do agora ao ponto de deixarmos de lado quem um dia nos ajudou. Sempre é bom vivenciarmos a gratidão, nunca esquecendo quem no passado nos ajudou em qualq...
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