Artur Schopenhauer (1788 -1860) certa feita afirmou: " a vida é como a bola de sabão, que conservamos e sopranos tanto quanto possível, porém com a firme certeza de que irá estourar". Toda criança adora a bola de sabão, ela é mágica, maravilhosa, leve, um encanto para os olhos, mas ao mesmo tempo o menor vento a estoura. Muito semelhante à vida.
Portanto, está metáfora utilizada por Schopenhauer é genial e verdadeira. Alguns dirão, " chocante"! Outros dirão, "trágico"! Não é atoa que Schopenhauer é enquadrado como um filósofo pessimista, no entanto, prefiro denominá - lo de realista. Schopenhauer recebeu forte influência oriental onde a ideia de que a vida é maya (ilusão) onde Deus não é pessoal, e que a impermanência é uma marca registrada dá vida. Além disso, o filósofo do pessimismo, não teve uma infância fácil, posto que não foi amado pela mãe e muito menos pelo pai. Assim abusado e negligenciado na infância, Schopenhauer formou um caráter tendente ao isolamento e pouco afeito às relações, principalmente com as mulheres devido sua misoginia.
Observando à vida fica evidente alguns aspectos: fragilidade, finitude, beleza. Fragilidade - Heidegger afirmou: "o homem é ser para a morte". Ninguém pode contestar como a vida fugaz. O homem faz de tudo para preservá -la, mas ela foge célere, é como a bola de sabão, acaba estourando! Então o que fazer? Observe que a criança sabe que a bola vai estourar, contudo, continua brincando, grita, pula tenta pegá - la. Assim o homem mesmo sabendo da transitoriedade dá vida deve continuar celebrando cada instante sem se preocupar quando irá terminar ( estourar).O estourar não mata a magia dá bola de sabão, da mesma forma a morte não elimina a magia da vida. Visto que, a vida é tudo sem ela, apenas o nada. Ninguém, não pode deixar de reconhecer, que a vida é encantadora.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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